Sem acordo, pagamento dos 11.98% dos servidores da Ales está agora nas mãos da Justiça
Depois de uma discussão que esquentou os ânimos no plenário da Assembleia Legislativa nessa terça-feira (10) não houve acordo entre os servidores da Assembleia e o governo do Estado sobre o pagamento do retroativo da reposição de 11.98% relativos a planos econômicos da década de 1990 e que ainda não foram pagos aos funcionários da Assembleia.
Na terça-feira, o requerimento do deputado Euclério Sampaio (PDT) de convocação do procurador–geral do Estado, Rodrigo Júdice, para falar sobre o assunto na Assembleia, criou muita confusão no plenário.
Depois de um debate acalorado, com troca de farpas entre os deputados, o requerimento foi retirado de pauta porque Luzia Toledo (PMDB) e Luiz Durao (PDT) tinham um encontro com o secretário-chefe da Casa Civil Tyago Hoffmann e a PGE para tentar, mais uma vez, contornar a situação.
Apesar do esforço dos deputados, não houve acordo com o governo e a decisão está a cargo da Justiça. O governo e a Assembleia haviam chegado a um acordo para que a dívida fosse transformada em precatório, com prioridade para o pagamento. Mas a Procuradoria do Estado entrou com um pedido de embargo ao pagamento da dívida.
A PGE sustenta que os 11.98% não são devidos aos servidores do Poder Legislativo, bem como aos eervidores e membros dos demais Poderes, por terem alteradas as suas respectivas tabelas de vencimento após a implantação do Plano Real.
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