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Sem medo do futuro?

Já está mais do que evidente que o discurso do cofre vazio não convenceu o eleitorado capixaba. O governador e sua equipe continuam apertando cintos e não parecem preocupados com os resultados eleitorais em 2018, principalmente no interior. Será que o governador tem tanta certeza assim de sua popularidade? Mas até quando ele vai manter essa política de aparências?

Não, Hartung não é um governante popular. Todo mundo já manjou qual é a jogada. Diz que o antecessor quebrou o Estado, segura o quanto pode para encher  o cofre e no último ano de gestão e solta a grana para fazer as obras e tudo ficar fresquinho na cabeça do eleitor. Mas seria bom ele dar uma olhadinha nos seus prefeitos aliados da Grande Vitória que não têm conseguido convencer seus eleitores com essa estratégia.

Essa estratégia de guardar recursos, aliada a essa ideia fixa de entregar à iniciativa privada a gestão de serviços elementares, como a Educação, por exemplo, está irritando muito o eleitor de Paulo Hartung. Não adianta contar com o apoio irrestrito da imprensa corporativa, a população está vendo as escolas serem fechadas e alunos serem expulsos de suas escolas para a implantação do seletivo, elitista e excludente Escola Viva.

A população também está vendo o compromisso de não haver mais aumento do pedágio ser esquecido. Também está vendo que as políticas de inclusão social não passavam de promessas de campanha. Assim vai ficar muito difícil para Hartung mudar o perfil de seu terceiro governo em relação aos dois primeiros.

Tudo continua como antes. O Palácio Anchieta continua aberto a um seleto grupo de empresários  e o governo mais interessado em trazer para o Estado investimentos que pouco contribuem para o crescimento do Estado.

Pensava-se que Hartung havia compreendido que o eleitorado mudou, mas seu discurso continua tão abstrato quanto sua política. O governador acredita mesmo que colocar um ou outro membro da equipe mais jovem é sinônimo de renovação?

Fragmentos:

1 – Ricardo Ferraço deve deixar a relatoria do projeto de lei do preço fixo do livro, que determina descontos máximos de 10% nos títulos no primeiro ano após o lançamento da obra.

2 – Quem procurou a Secretaria de Estado da Educação na última sexta-feira (5) encontrou o prédio fechado, o mesmo não valeu para as 11 Superintendências de Educação do Estado.

3 – Será que era para não ser notificado da decisão que determinou a reabertura de matriculas em localidades em que foram fechadas turmas e ganhar tempo na produção do recurso?

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