Trabalhadores da saúde fazem 'paralisação pipoca' no Hospital Dório Silva
Os trabalhadores da saúde do Estado iniciaram nesta quinta-feira (25) a primeira de uma série de "paralisações pipoca", ou seja, paralisações por locais de trabalho e em dias definidos. O movimento nesta quinta-feira foi realizado no Hospital Dório Silva, na Serra.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) entende que o governo adota uma política protelatória e que não esclarece as dúvidas dos profissionais quanto à remuneração por subsídio. Além disso, a entidade aponta que o Estado não define os graus de insalubridade, por isso, existem trabalhadores atuando em áreas insalubres sem receber o adicional.
Os profissionais já reivindicaram de diversas formas, mas a falta de respostas aos questionamentos levou às paralisações pontuais. Além da paralisação, os trabalhadores também realizam uma assembleia no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) nesta quinta-feira.
As paralisações pipoca foram deliberadas em assembleias da categoria, que está insatisfeita com a política de subsídios implementada pelo governo do Estado e com a retirada de direitos dos trabalhadores.
No dia 18 de junho a assembleia geral dos trabalhadores deliberou pelo estado de greve e a categoria concordou com a proposta das "paralisações pipoca". Caso não haja negociação com o governo, não está descartada a possibilidade de uma greve geral.
Os trabalhadores não têm reivindicações apenas na questão salarial, mas também são contrários à política de privatização, representada pelas terceirizações e pelas fundações, organizações sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) que vêm assumindo os hospitais públicos.
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