sábado, outubro 5, 2024
21.6 C
Vitória
sábado, outubro 5, 2024
sábado, outubro 5, 2024

Leia Também:

PMV e empresas têm até segunda-feira para sinalizar pagamento dos rodoviários

Caso não haja resposta até essa data, rodoviários irão paralisar novamente na terça-feira

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Espírito Santo (Sindirodoviários) deu um prazo até a segunda-feira (1) para que a Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) e as empresas de transporte rodoviário da capital se manifestem a respeito do pagamento dos salários dos trabalhadores das viações Tabuazeiro e Grande Vitória, que está atrasado. Caso não haja resposta, os rodoviários irão paralisar as atividades na terça-feira (2), conforme relata o diretor do sindicato, Valdecy Ducilina.

O prazo foi dado ao secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Alex Mariano, em reunião na manhã desta quinta-feira (28). Os trabalhadores conseguiram conversar com o poder público municipal após uma paralisação que começou às 4h e culminou em um protesto por meio do qual levaram os ônibus para a frente da Prefeitura. A paralisação acabou ainda pela manhã, após o diálogo com a gestão do Delegado Pazolini (Republicanos).

Valdecy afirma que na Tabuazeiro os salários estão atrasados há três meses. Na Grande Vitória, em janeiro pagaram somente o vale alimentação, não efetuando o pagamento do adiantamento do mês seguinte, que é feito todo dia 20. O argumento das empresas para isso, afirma Valdecy, é a redução no número de passageiros por causa da pandemia. Ele relata que não foram somente os trabalhadores dessas duas empresas de transporte rodoviário municipal que aderiram à manifestação desta quinta-feira, mas também os das demais, em sinal de solidariedade aos colegas de trabalho.
Valdecy recorda que o atraso salarial nas empresas de Vitória tem sido constante. Em junho de 2020 os trabalhadores da Tabuazeiro também paralisaram suas atividades como forma de protesto contra o atraso de três meses no pagamento, que, na época, também foi justificado pelas empresas como consequência da pandemia da Covid-19. Na ocasião os trabalhadores afirmaram não estar com condições psicológicas de prosseguir nas atividades, pois muitos estavam passando necessidade.
Sem negociação no Transcol
No Sistema Transcol o ano de 2021 começou com greve e diversas manifestações consecutivas pelo retorno dos cobradores as suas atividades. Os protestos cessaram somente com a intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT), que realizará na próxima segunda-feira (1) a última audiência de conciliação com as empresas, o governo do Estado e o Sindirodoviários. Segundo Valdecy, os cobradores, que estão afastados do trabalho a cerca de oito meses, não abrem mão do retorno, enquanto as empresas e a gestão de Renato Casagrande (PSB) são contrários. “Caso a gente não chegue a um acordo segunda, a justiça é quem vai decidir”, diz.

Mais Lidas