Quarta, 24 Abril 2024

Costura palaciana

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Redes sociais

Prefeito em início de segundo mandato, Victor Coelho (PSB) subirá mais um degrau político no próximo dia 31, com a confirmação, pela Associação dos Municípios do Estado (Amunes), de chapa única em sua eleição interna. Aliado do governador Renato Casagrande (PSB) e à frente do estratégico município de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, ele será o próximo presidente da entidade até 2023, no lugar de Gilson Daniel (Podemos). O recém-nomeado secretário de Estado de Governo foi quem articulou, junto com o Palácio Anchieta, as movimentações para fazer um sucessor, com efeitos na próxima disputa estadual, quando o grupo tentará se manter no poder, contando com a entidade que tem influência direta nos municípios. Victor se manteve nas articulações sem fazer alarde ou bater o martelo publicamente. Somente o fez após apresentar a documentação para o registro da chapa, na noite dessa quarta-feira (10), último dia permitido, batizada de "Unidos pelo ES". A costura juntou o prefeito de Ibatiba, Luciano Pingo (Republicanos), que vinha defendendo sua candidatura em conversas com os gestores municipais. Do partido do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, agora alinhado a Casagrande, ele entrou na chapa como vice-presidente. Os outros dois nomes do PSB, Fabrício Petri (Anchieta) e Lubiana Barrigueira (ex-prefeito de Nova Venécia), saíram de cena, abrindo espaço para o apadrinhado político de Gilson em Viana,  Wanderson Bueno (Podemos), como tesoureiro, e Jailson Quiuqui (Cidadania), de Águia Branca, como secretário. Fechou-se, assim, uma "arrumação de consenso", com o PSB na cabeça, como pretendia o governador, rumo a 2022.

Sem ruídos
No caso de Lubiana Barrigueira, a ausência dele na composição afastou o possível conflito levantado pelo prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos (PSD), sobre eleger ex-prefeitos. Embora o regimento da Amunes permita isso desde o ano passado, houve reação negativa, que poderia atrapalhar os arranjos.

Regionais
O restante da chapa, referente às diretorias regionais, é composta pelos prefeitos de Água Doce do Norte, Abraão Lincon (PSD); de Montanha, André Sampaio (PSB); de Pancas, Dr. Sidiclei (PDT); de Sooretama, Alessandro Brodel (Republicanos); de Santa Leopoldina, Romero Endringer (PTB); de Conceição do Castelo, Christiano Spadetto (Cidadania), e mais...

Regionais II
...de Cariacica, Euclério Sampaio (DEM); de Divino São Lourenço, Eleardo Brasil (PSB); de Mimoso do Sul, Peter Costa (Republicanos); e de Presidente Kennedy, Dorlei Fontão (PSD).

Território político
Há poucos dias, ao dizer da cotação alta em torno do nome de Victor Coelho, lembrei do pleito de 2020 e, mais uma vez, volto ao assunto: Casagrande investiu pesado nele, foi ao município durante a campanha, e garantiu obras. Victor foi reeleito com 53% dos votos, enfrentando forças políticas locais e bolsonaristas.

Território político II
Leia-se: o deputado estadual e ex-prefeito, Theodorico Ferraço (DEM), que tentou eleger Diego Libardi (DEM), e o então vice, rompido com o prefeito, Jonas Nogueira (PL), aliado de Carlos Manato (sem partido) e Magno Malta (PL). 

Caminho
Quer dizer, de grão em grão e em silêncio, Victor Coelho "vai enchendo o papo".

Cadê?
A negativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) em instalar a CPI da Covid-19, tem gerado reações em cadeia, até no Supremo Tribunal Federal (STF). No Estado, Fabiano Contarato (Rede) também cobrou em suas redes sociais. "É preciso que seja instaurada com urgência, para dar transparência a tudo que envolve a saúde. O que salva vidas são as vacinas e isso precisa ser prioridade!".

Cadê II?
Contarato assina junto com a senadora Rose de Freitas (MDB) o pedido de abertura de CPI, que pretende investigar as omissões do Governo Bolsonaro. Foi protocolado ainda no início de fevereiro, com 30 adesões ao todo. De lá pra cá, os absurdos só aumentaram, com sucessivos recordes de casos e mortes por Covid-19 no País. E nada de CPI...

Nas redes
"Ainda temos [ES] 107 leitos disponíveis, o que seria suficiente para atender a demanda por mais três semanas, no máximo! Hora de medidas urgentes, antes que seja tarde...". Etereldes Gonçalves Júnior, matemático e professor da Ufes


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