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Bancários dão exemplo

A partir desta terça-feira (6) os bancários de todo País param suas atividades com dois itens em sua pauta. A primeira é a boa e velha negociação salarial que só entra na rota de discussão com a deflagração da greve. A segunda é política, coloca na rua o absurdo que tomou conta do Brasil, com o golpe armado para a presidente Dilma Rousseff e os seu mais de 54 milhões de eleitores, dando o poder ao vice, Michel Temer. A ação é muito bem-vinda em um momento tão nefasto da história do Brasil.

A ação dos Bancários mostra sintonia com a pauta dos trabalhadores. Algo que todo movimento sindical deveria neste momento estar seguindo. Como o golpe foi financiado pela Fiesp e seus aliados. É hora de o trabalhador dar o troco. Disso depende a garantia dos direitos fundamentais da classe trabalhadora e da sociedade como um todo.

Para isso, o primeiro passo, como já foi falado em outras oportunidades na coluna, seria acabar com o imposto sindical, que beneficia atos nefastos como os da Fiesp. Livres da amarra do imposto, a classe trabalhadora pode se dedicar à luta de classe.

O momento exige que outras categorias se unam a essa luta. Mais do que os bancários, o momento é de greve geral. É hora de o movimento sindical se unir para reagir à tomada de poder, algo que até a classe política e a imprensa internacional já perceberam e se posicionaram. O movimento sindical está parado enquanto a onda está tomando tudo.

Lembrando que agora, o governo não é interino, uma vez tento conseguido a garantia de que vai ficar no cargo, o governo Temer tem sua faca apontada para o bolso do trabalhador. Antes mesmo de conseguir a “estabilidade no emprego”, os aliados do presidente já davam o tom do que seria este governo de exceção, com o corte de benefícios e o arrocho nos trabalhadores.

É hora de se unir aos bancários e ampliar a greve para as outras categorias.  É hora de o trabalhador como um todo, mostrar que não dá mais para aceitar um golpe em plena democracia de braços cruzados!

Força bancários!

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