Como a IA percebe o mundo
Desde o advento do ChatGPT multimodal, surge a pergunta: como a inteligência artificial (IA) percebe o mundo? Nessa busca, foi desvendada a percepção guiada pelos neurocientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e seu estudo sobre metâmeros em redes neurais.
Ao ensinar à IA o reconhecimento de um gato, surge o enigma da percepção. Onde vemos uma criatura miando, a IA, munida de informações visuais, processa conceitos abstratos. É uma Caverna de Platão, onde sombras de dados formam a única realidade. A IA opera em um mundo conceitual, interpretando com base em algoritmos, sem compreensão direta da realidade.
A pesquisa do MIT, liderada por Jenelle Feather e Josh McDermott, revela o uso de metâmeros para entender como IA e humanos processam informações visuais. Metâmero, na visão, são espectros diferentes que parecem iguais. Nas redes neurais, são entradas diferentes que resultam em respostas quase idênticas. Essa invariância é essencial para a identidade de objetos na IA.
Pode-se dizer que a invariância é a estrela-guia da IA. Física, funcional, dinâmica, situacional e perceptual, ela permite que a IA reconheça objetos independente de variações. A metodologia do MIT utiliza metâmeros para testar invariâncias em redes neurais, questionando se a IA percebe como os humanos.
Nos estágios iniciais, ambos - IA e humanos - identificam elementos básicos de objetos. Nas camadas mais profundas, a abstração se intensifica. A IA interpreta padrões complexos, enquanto os humanos veem resultados estranhos. A divergência se manifesta: a IA focaliza detalhes que os humanos ignoram.
O experimento revela uma visão única da IA. Nas camadas iniciais, a invariância se alinha, mas nas mais profundas, difere. O desafio é desenvolver redes neurais que identifiquem objetos e alinhem invariâncias com a visão humana.
Decodificar essas invariâncias é fundamental para aprimorar a IA, especialmente em aplicações como condução autônoma e análise de imagens médicas. O futuro demanda IA intuitiva e alinhada com a experiência humana e a interação diária com a inteligência artificial requer olho no olho.
Ao compreender como a IA percebe, abrimos portas para sistemas mais empáticos, capazes de dialogar conosco de maneira alinhada às nossas expectativas. O percurso dessa descoberta é longo, com o objetivo de desvendar os mistérios da percepção da IA, rumo a um horizonte onde o olhar humano e o olhar da IA se encontram. Será?
Ao ensinar à IA o reconhecimento de um gato, surge o enigma da percepção. Onde vemos uma criatura miando, a IA, munida de informações visuais, processa conceitos abstratos. É uma Caverna de Platão, onde sombras de dados formam a única realidade. A IA opera em um mundo conceitual, interpretando com base em algoritmos, sem compreensão direta da realidade.
A pesquisa do MIT, liderada por Jenelle Feather e Josh McDermott, revela o uso de metâmeros para entender como IA e humanos processam informações visuais. Metâmero, na visão, são espectros diferentes que parecem iguais. Nas redes neurais, são entradas diferentes que resultam em respostas quase idênticas. Essa invariância é essencial para a identidade de objetos na IA.
Pode-se dizer que a invariância é a estrela-guia da IA. Física, funcional, dinâmica, situacional e perceptual, ela permite que a IA reconheça objetos independente de variações. A metodologia do MIT utiliza metâmeros para testar invariâncias em redes neurais, questionando se a IA percebe como os humanos.
Nos estágios iniciais, ambos - IA e humanos - identificam elementos básicos de objetos. Nas camadas mais profundas, a abstração se intensifica. A IA interpreta padrões complexos, enquanto os humanos veem resultados estranhos. A divergência se manifesta: a IA focaliza detalhes que os humanos ignoram.
O experimento revela uma visão única da IA. Nas camadas iniciais, a invariância se alinha, mas nas mais profundas, difere. O desafio é desenvolver redes neurais que identifiquem objetos e alinhem invariâncias com a visão humana.
Decodificar essas invariâncias é fundamental para aprimorar a IA, especialmente em aplicações como condução autônoma e análise de imagens médicas. O futuro demanda IA intuitiva e alinhada com a experiência humana e a interação diária com a inteligência artificial requer olho no olho.
Ao compreender como a IA percebe, abrimos portas para sistemas mais empáticos, capazes de dialogar conosco de maneira alinhada às nossas expectativas. O percurso dessa descoberta é longo, com o objetivo de desvendar os mistérios da percepção da IA, rumo a um horizonte onde o olhar humano e o olhar da IA se encontram. Será?
Flávia Fernandes é jornalista, professora e autêntica "navegadora do conhecimento IA"
Instagram: @flaviaconteudo
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