Segunda, 29 Abril 2024

Como esperado...

Não surpreende a declaração do novo prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), ao jornal A Tribuna desta sexta-feira (4) de que pretende colocar na estrutura da prefeitura de 800 a 900 cargos comissionados. Assim como não convenceu o mercado político sua alegação de que os cortes de mais de 1200 cargos comissionados não obedeciam a critérios políticos e sim técnicos.



A retirada dos aliados do antecessor do governo é uma medida tão tradicional no Espírito Santo quanto comer torta capixaba na Sexta Feira da Paixão. Quando chegou à prefeitura em 2009, Neucimar Fraga (PR) fez o mesmo. Só que ele demorou um pouco mais para tirar os aliados de Max Filho da prefeitura e teve alguns problemas.



Os aliados do antecessor sempre são um problema para o novo gestor. Rodney com seu jeitão "Rambo" tratou logo de tirar as “ameaças” de dentro de casa para evitar uma apunhalada pelas costas.



Não estou dizendo que a medida é correta, como também não deveria ser correto encher a prefeitura de cabos eleitorais. Mas só no campo das ideias é que os agentes políticos não vão privilegiar os cabos eleitorais que caminharam com eles durante as eleições, contratando gente que não tem ligação político-partidária para os cargos de confiança.



O que não convence mais é o discurso de que vai enxugar a máquina, fazer cortes para economizar, porque todo mundo sabe como funciona a coisa. Audifax cortou quase 600 cargos e não deu evasivas. Até porque dentro da prefeitura da Serra ou você Audifax ou você é Vidigal ou você é concursado.



Exceto em casos de reeleição, toda vez que muda prefeito vai haver essa rearrumação da casa, tirando a mobilha antiga e redecorando o ambiente com a marca do novo morador.



Fragmentos:



1 – No apagar das luzes de seu conturbado mandato, o ex-prefeito de Aracruz Ademar Devens convocou aprovados no concurso para a Secretaria de Saúde.



2 – A coluna é defensora do concurso público, e a chamada dos concursados é necessária, evidentemente, mas, por que não fez antes. Ao deixar o governo, ele deixa também o encargo para o sucessor. Isso é complicado.



3 – Se no prédio da Assembleia o movimento é quase morto com o recesso parlamentar, fora dele as movimentações são intensas com as danças das cadeiras e a eleição dos cargos da Mesa Diretora.

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