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Consumo interno

A crise de denúncias envolvendo a Petrobras tem derrubado o preço das ações da empresa nas bolsas de valores. Os jornais só falam disso, do quanto a empresa desvalorizou no mercado. E isso é colocado como se fosse o fim do mundo tanto para a empresa quanto para os trabalhadores. 
 
Mas a coisa não é bem assim. A Petrobras é uma empresa brasileira, mesmo diante de tantas tentativas em um passado não tão distante de tentar destruí-la para vendê-la, continua sendo uma empresa pública. Neste sentido, por que tanta ansiedade em fazer da Petrobras uma empresa de competição internacional na corrida do petróleo, que tanto mal já fez, sobretudo aos países do Oriente Médio. 
 
A empresa continua sendo estatal e seus trabalhadores saem em defesa dela. Por isso, o que falta é mudar a mentalidade do comando. A Petrobras não tem que ser uma competidora internacional. Tem de se preocupar em garantir a  produção interna, para o consumo interno. 
 
Isso agradaria a todos. Salvaria a empresa, garantiria o abastecimento, o preço seria justo e, principalmente, garantiria os postos de trabalho na empresa. Seria uma solução inteligente e soberana, tiraria a empresa da mira dos especuladores, tornaria seu capital saudável. 
 
Basta para isso, que a empresa se volte para dentro. O sindicato dos Petroleiros é forte e está preparado para defender uma situação dessa, além de apontar os caminhos a serem seguidos.  É hora de repensar o papel da Petrobras no Brasil e de seus trabalhadores.
 
Força, petroleiros!

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