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Falcatrua Futebol Clube

A seleção brasileira de maracutaias legalizadas joga — e ganha sempre — com Auxílio Moradia, Carro Oficial, Teto Salarial do Funcionalismo, Quinquênio e Ponto Facultativo; Férias Judiciárias e Subsídio Parlamentar; Aditivo Contratual, Ajuste Fiscal, A Voz do Brasil e Jornal Nacional.  
 
Enquanto as coisas estiverem assim, dificilmente haverá perspectiva de melhora para o Brasil, um país em que os ricos e bem nascidos se esmeram em cumular-se de vantagens exclusivas.
 
A injustiça latente do sistema político-econômico gera insatisfação e desencadeia esforços extras para equilibrar as coisas. Mas nem o jeitinho resolve. Estudantes apelam, sindicatos reclamam, policiais descem o cacete e políticos debatem sem que mude o curso das águas poluídas.
 
Quem gosta de futebol sabe que nâo há coisa pior do que árbitro parcial, popularmente conhecido como “juiz ladrão”. Mas não adianta imaginar que a eliminação do juiz vai acabar com a falcatrua.
 
A máquina está montada para perpetuar privilégios. Se um membro do Judiciário for expulso de campo por alguma falcatrua, sua família passará a viver da pensão correspondente, enquanto a burocracia automaticamente colocará outro no seu lugar.
 
A única saída seria mudar a legislação pertinente, com o que a bola ficaria nas mãos dos membros do Congresso, 571 deputados + 81 senadores, que constituem um dos bastiões menos confiáveis da república.
 
O resto é com o Judiciário, fiador da democracia. No papel, uma beleza. Na realidade, a maioria esmagadora dos magistrados oferece diariamente mais motivos para desespero: um dos países mais ricos do mundo está condenado a passar vergonha porque não aprendeu a cuidar da maioria de sua população, pobre e carente.
 
LEMBRETE DE OCASIÃO
 
“A democracia moderna é constituída por quatro poderes: o legislativo, o executivo, o judiciário, e o dinheiro. Sendo que este funciona junto com todos os outros e pode funcionar sem nenhum dos outros.”
 
Millor Fernandes     

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