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Fazendo as contas

Enquanto os holofotes da disputa eleitoral em Vitória se concentram na indefinida disputa majoritária, os 15 vereadores da Capital estão com a calculadora na mão para tentar driblar as muitas dificuldades da disputa proporcional deste ano. 
 
A primeira dificuldade é o aumento do quociente eleitoral, que este ano é de 11,3 mil votos em Vitória, além da novidade da “nota de corte”. Ou seja, quem tiver menos de 10% (1,3 mil) dos votos relativo ao quociente eleitoral, não se elege. Até aqui tudo bem, já que quem teve a votação menor na eleição passada foi o vereador Rogerinho Pinheiro (PHS), que passou dos 2 mil votos, portanto, ficaria fora da “nota de corte”. 
 
Um diferencial para os candidatos a vereador é que eles não terão participação no programa eleitoral. O que faz com que a necessidade de conversas com os eleitores seja intensificada. Como também vai ter pouco dinheiro, principalmente para os candidatos de partidos menores, a sola de sapato vai ter de ser reforçada.
 
A coligações não estão fáceis nem para os veteranos. O vereador Zezito Maio, por exemplo, conta apenas com o PMDB para conseguir a recondução para a Câmara. Pelas contas do vereador, vai dar, mas tudo vai depender do desempenho dele e dos demais colegas de partido.
 
A situação de Zezito não é isolada. Os vereadores tentaram até o último dia encontrar uma acomodação que deixasse suas campanhas mais confortáveis. Mas não foi possível para todo mundo e alguns deles devem ficar pelo caminho, sem conseguir se manter na Câmara para a próxima legislatura. 
 
Até porque, além de todas essas dificuldades para a disputa, os vereadores vão ter que brigar pela vaga com os que estão fora e querem entrar. Em um cenário político de muita resistência do eleitor aos políticos tradicionais, a dificuldade de convencer o eleitor a lhes dar mais uma chance é maior do que para quem chega agora, com proposta de fazer diferente. 
 
Fragmentos:
 
1 – Alan Claudio, que disputou a eleição passada em Vila Velha pelo PSOL, vai novamente para o embate municipal, mas desta vez pelo PRTB. Em uma carta aberta publicada em sua página no Facebook, Alan Claudio critica a estadualização da disputa. 
 
2 – “De um lado, o grupo do governador Paulo Hartung composto pelo atual prefeito, e dois ex-prefeitos. Do outro lado, uma composição criada para dar palanque ao ex-governado Renato Casagrande, com um ex-vice prefeito e deputado estadual de meio mandato apoiando e tendo como vice um membro do PSB”, disse.
 
3 – A convenção que confirmou a candidatura da ex-prefeita Norma Ayub (DEM) em Itapemirim, no litoral sul do Estado foi ao som de “Poeira”, de Ivete Sangalo, com direito a dancinha de Theodorico Ferraço (DEM). 

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