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Mãos à obra

A crise econômica causada pela segunda guerra mundial quase acabou com a Europa, fechando muitos postos de trabalho no Velho Mundo. Na Espanha, porém, o caminho foi buscar alternativas e o cooperativismo ajudou o país a driblar a crise. E na crise atual, o que fazer?
 
No Brasil, primeiro é preciso separar as coisas. A crise, que é mundial, vem afetando empresas e a economia no País. Mas a situação tem sido agravada por uma crise política, provocada pelos setores conservadores da sociedade, que tentam fazer com que a situação no País pareça mais grave do que realmente é. 
 
Neste sentido, nosso poder econômico, que é totalmente especulativo, aproveita para tentar pegar carona. As experiências cooperativistas no Brasil não são um exemplo a ser seguido, exceto as pequenas cooperativas, claro. Estamos aqui nos referindo aos grandes grupos, como as cooperativas médicas, por exemplo. 
 
Enquanto observam a crise se agravar, o empresariado paralisa suas obras e coloca a culpa na situação política do País. Uma desculpa para demitir, não pagar impostos, dar calote e tudo o mais. Neste sentido, a classe trabalhadora não pode ficar de braços cruzados. 
 
É preciso que os trabalhadores cobrem e não aceitem as justificativas do Capital para paralisar obras e fechar postos de trabalho. Quanto mais isso acontece, mais o País caminha para uma crise real. Se as empresas não têm realmente condições de se manterem, que entreguem o capital à classe trabalhadora e permita que ela cuide de reerguer e manter a saúde financeira do País. 
 
Ousadia, sindicalista!

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