O movimento sindical precisa entender que o momento político em que vive o País é crítico e é preciso ficar atento para evitar perdas para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. Está ganhando força País afora um movimento que quer tirar o Partido dos Trabalhadores do poder.
Não é que partido seja um exemplo de excelência no governo, ainda é preciso muito para que se consiga se atender às demandas da sociedade que são muitas e justas. É preciso fazer as reformas, principalmente a política, para que a democracia avance.
O atendimento à população também precisa melhorar muito. Mas a classe trabalhadora precisa olhar para a sua história e entender que ergueu um partido, que mesmo aos trancos e barrancos trouxe avanços para a sociedade e diminuiu a injustiça social, com os menos favorecidos.
Fechar os olhos para as manobras da oposição que tem o claro interesse em tirar o partido do governo, é permitir que a elite volte ao comando do País e comprometa os avanços da classe trabalhadora. Mais do que nunca, o País vive a luta de classes. Inconformada com a negativa da população em lhe dar o poder, a elite brasileira tenta conseguir isso no grito.
E isso vale tanto para a direita quanto para a esquerda radical. Quanto a ela, a movimentação acontece na base. As disputas pelos sindicatos têm sido cada vez mais acirradas com o Psol. Se o PT reivindica o titulo de Partido dos Trabalhadores, precisa se empenhar na luta por seus espaços.
Este ano duas importantes eleições acontecem no Estado e vão servir de palco para essa disputa: a eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sindiúpes) e a eleição no Sindicato dos Bancários. Uma disputa que vai colocar novamente questões bem mais amplas do que o comando das entidades na pauta de discussão.
As correntes petistas, se quiserem manter suas bases sindicais, precisam se unir e buscar um enfrentamento político interno. Garantindo a eleição, não podem parar por aí, precisarão levar a defesa do partido para a rua e enfrentar o retrocesso que vem caminhando a passos largos.
Acorda PT!