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Pautando reivindicações

Precisamos fortalecer nossas reivindicações nesse momento de expectativas de reformas politicas, quando finalmente o governo, pressionado pelo povo, está ouvindo o clamor das ruas. Somos minoria social e isso nos fragiliza e nos expõe a opressão de grupos que manipulam a opinião pública, através de falsidades ideológicas politicas – que teme o novo e perpetua privilégios se mantendo no poder a custa de cabresto e conservadorismo, e da religião – que se contradiz na sua vocação fraterna de promotora da paz e instiga a segregação, fortalecendo o estigma, empurrando para guetos e armários toda a diversidade da manifestação humana que vai de encontro aos seus dogmas e crendices.
 
Pautando nossas expectativas de melhorias sociais, nos fortalecemos frente o fundamentalismo e a opressão politica desses grupos preconceituosos, que se auto dominam de bancadas (de ódio), disfarçadas de evangélica ou da família, mas que na verdade não passam de políticos inescrupulosos e manipuladores – João Campos(PSDB/GO), que não se furtam a calúnia e ao oportunismo para destilar sua peçonha demagógica e chantagista, criando as condições (PEC 37 – já vetada – PEC 99 e PEC 33) de uma nova ditadura no Brasil, dessa vez legislativa, que pretende impor seu domínio com preconceitos sexistas, homofóbicos e racistas.
 
Partidos como PR e PSC, e com políticos infiltrados em todos os outros partidos, vão passo a passo dominando as comissões democráticas, criadas justamente para proteger as minorias de políticos como eles, e assim minando a defesa social contra opressão politica. É quando pululam PECs espúrias – propostas como “cura gay” – e todo tipo de desrespeito a constituição, como ataques a laicidade nacional.
 
Próximo alvo desses políticos do mal são os outros poderes, judiciário – O tal do Feliciano já manifestou a intenção dos fundamentalistas chegarem ao STF, acrescentando que o Brasil precisa ser dominado pelos evangélicos – (executivo) – vide Magno Malta sonhando com o governo do estado e no delírio da presidência da república.
 
Quando estivermos nas ruas, nas manifestações, vamos preservar a paz, mas levantar bem alto a bandeira do arco- iris, pautando nossa reivindicações contra esses partidos e esses políticos homofóbicos, contra as PECs golpistas (99 e 33), contra a CDHM (cura gay), clamando pela legislação do casamento igualitário, e pelo PL122/06 (criminalização da homofobia), pelo fortalecimento do Estado Laico (lugar de religião é nas igrejas), a favor dos direitos civis de negros, mulheres e LGBTs e a volta do projeto contra a homofobia (bullying) nas escolas. Esse é o nosso “pacto social”. E não esqueça que a principal revolução vamos fazer ano que vem nas urnas. Pense bem quem representa você, vote em políticos LGBTs, vote em políticos simpatizantes das nossas causas, vote a nosso favor.

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