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Pressão palaciana

Nos dois primeiros mandatos de Paulo Hartung (PMDB), nos quatro do ex-governador Renato Casagrande (PSB) e, agora, no retorno do peemedebista ao Palácio Anchieta, tem sido nítida a “boa vontade” da Assembleia Legislativa com o Executivo.
 
Mas observa-se neste mandato certa irritação do Palácio Anchieta e dos deputados da base governista com alguns colegas, que em determinados momentos tentam aprofundar os debates na Casa. 
 
Na sessão dessa terça-feira (18), mais um exemplo disso foi observado. O projeto do deputado Bruno Lamas (PSB) que previa a presença de músicos capixabas na abertura de shows nacionais e internacionais, também sofreu a tentativa de derrubada do líder do governo, Gildevan Fernandes (PV). 
 
De tanto ficar em situação complicada no embate com o deputado Sérgio Majeski (PSDB), o governo sinalizou nessa terça-feira um processo de sedução do tucano, amenizando o tom. Isso porque na segunda-feira, o líder tentou minar mais um projeto do deputado. 
 
Mas esse grupo, que é pequeno na Assembleia, mas barulhento, parece não estar disposto a se render à sedução do Executivo facilmente. Estão sendo criticados pelos colegas por estarem fazendo o seu trabalho, nada de mais. Mas em uma Assembleia que viveu um grande tempo em letargia, quem faz o mínimo já é tido como grande herói. 
 
Isso explica a popularidade do deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), que vem incomodando com seus discursos e pode trazer problemas para disputa eleitoral em Vitória. 
 
A prova de fogo para esse grupo e para o plenário como um todo será a chegada das contas do ex-governador Renato Casagrande (PSB) à Casa. Uma manobra palaciana articula a rejeição das contas, o que deixaria o ex-governador, a princípio, inelegível para 2016 e 2018. A avaliação dos deputados deve ser se vale mesmo a pena deixar Hartung sem nenhum obstáculo em seu caminho para o futuro.
 
Esse pequeno grupo passa a impressão de que não vai topar a manobra. Mas e o resto do plenário? O que vai valer mais, a lealdade a Hartung ou uma atuação parlamentar que pode dar frutos no futuro? Vale a reflexão.
 
Fragmentos:
 
1 – O deputado Freitas (PSB) utilizou o tempo das comunicações, que deu tanta confusão no início da sessão, para lembrar um ano da morte do deputado Glauber Coelho que será nesta quinta-feira (20). Glauber sofreu um acidente em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 10 de agosto do ano passado e ficou 10 dias na UTI, mas não resistiu.

 

2 – Desde sua posse, o governador Paulo Hartung (PMDB) tenta passar uma imagem de preocupação com o meio ambiente. Mas fazendo convênio com a Vale para fazer pesquisa, fica difícil acreditar.
 
3 – No dia do fotógrafo, o deputado Hercules Silveira (PMDB) pediu espaço para homenagear o fotografo da Assembleia, Tonico, mas não perdeu a piada. Segundo, o deputado, Tonico fotografou a Santa Ceia, com sua Rolleiflex

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