sexta-feira, janeiro 24, 2025
24.9 C
Vitória
sexta-feira, janeiro 24, 2025
sexta-feira, janeiro 24, 2025

Leia Também:

Pulga atrás da orelha

Como foi o processo que culminou com o manifesto dos 17 prefeitos do PMDB no Estado em defesa da permanência do governador Paulo Hartung no partido? Teve reunião? E documento oficial, registrado no próprio PMDB? Por que não há assinaturas dos prefeitos, apenas os nomes digitalizados? Essas são algumas das perguntas que circulam nos bastidores desde a última sexta-feira (10), quando o presidente regional do partido, deputado federal Lelo Coimbra, espalhou para a imprensa o ofício que incensa o governador e já teria sido entregue a ele, como um apelo ao “fico”. A motivação, como alega o manifesto, são as constantes especulações sobre os caminhos eleitorais de Hartung em 2018, que sempre reforçam sua saída do PMDB, prevista para até o final deste ano. Mas, nos bastidores, a carta foi considerada uma estratégia de endereço certo: Rose de Freitas, disposta a concorrer o governo do Estado em 2018, mesmo que tenha que colocar seu nome em convenção partidária. Ao mesmo tempo em que Rose avança com suas movimentações eleitorais, Lelo tenta freá-la, como mostram recentes declarações na imprensa local e, agora, esse manifesto. Jogadas políticas em favor de Hartung, nunca foram novidades, mas a unanimidade dos prefeitos do PMDB ao redor do governador, chama atenção. Não sobrou ninguém, “unzinho” só, ao lado de Rose? Logo ela, “a senadora dos prefeitos”…
Divisão
Depois do PSDB, tudo indica, é o PMDB que deve ir para o “tudo ou nada” na delimitação de território interno. Promete.
Atraso
A mais aflita para a divulgação do resultado da eleição interna do PSDB, nesse sábado (11), não era uma tucana. E sim a noiva que casaria horas depois no Cerimonial Oásis, em Santa Lúcia, Vitória. O processo, como sempre, rendeu mais do que o previsto.
Produtor de talentos
Como de hábito, Hartung fez da indicação do seu secretário Eugênio Ricas (Controle e Transparência) à Diretoria de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal, um palanque político. Assim como na saída de outros pupilos, levantou a própria bola e repetiu o discurso de “ajudar o País”. 
Controvérsias
Mas, ao contrário do cenário perfeito que o governador pinta, a gestão do novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, ligado a Ricas e quem fez a ele o convite, está longe da tranquilidade. Ele chega ao comando como escalado para atender interesses da alta cúpula do PMDB e do presidente Michel Temer na Lava Jato, e com a marca de aliado do ex-presidente José Sarney. Nem Segovia nem Ricas devem ter vida fácil.
Controvérsias II
Nessa de jogar confete para o alto, Hartung citou ainda as saídas da ex-secretária da Fazenda, Ana Paula Vescovi, hoje no Tesouro Nacional, e do diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Halpher Luigi.  Nos absurdos da ECO 101, Luigi se omitiu. Já Ana Paula, foi tema recente de nota na coluna Ancelmo Gois, em O Globo, por sua citação no livro Rio em Transe – no Núcleo da Crise, do ex-secretário de Fazenda do Rio, Julio Bueno, e da jornalista Jacqueline Farid, sobre os motivos que levaram à falência do estado. Vamos ao texto…
'Loura Má'
Vescovi é apontada, no livro, como “gentil, insípida, inodora e incolor” e como a principal responsável pela não liberação, na época, de um empréstimo federal de R$ 2,9 bilhões. A grana, continua o colunista, ajudaria o Rio a sair da crise. “Na verdade, Vescovi chegou a ganhar o apelido, dentro do Palácio Guanabara, de Loura Má. Parece maldade. E é”, completa Gois.
O retorno
Voltando a Ricas, que deixará o cargo nesta quinta-feira (15), a aposta no mercado político é que assumirá seu lugar o delegado Fabiano Contarato, corregedor-geral do Estado. Hartung faz mistério.
Largou mão
Clientes da Unimed Vitória que precisam ir ao Hospital Dia e Maternidade, na Constante Sodré, em Santa Lúcia, não estão nada satisfeitos. É que a empresa simplesmente resolveu fechar o estacionamento, antes destinados a eles, apenas para os médicos cooperados. Ué, fez parceria com o Rotativo da prefeitura instalado na rua? 
Largou mão II
É recorrente, por lá, a presença de idosos para exames e procedimentos, que não têm tanta facilidade de utilizar o estacionamento pago. E a Unimed sequer se deu ao trabalho de retirar a placa avisando do uso pelos clientes. Ela permanece na entrada, mas, agora, só de enfeite.
Nas redes
“E como se chamará essa chapa [Luciano Huck e Paulo Hartung]? Caldeirão do Baianinho? Em tempo, 'todos querem ele', menos os capixabas, que o conhecem muito bem!”. (Deputado estadual Sergio Majeski – PSDB – no Facebook).
PENSAMENTO:
“A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos”. Platão

Mais Lidas