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Vivendo de fantasia, mas nem tanto

Um certo Theodore Geisel, nascido  em 1904, nos Estados Unidos, escrevia livros esquisitos, com ilustrações mais esquisitas ainda. Apesar disto, ou exatamente por isto,  Theodore ficou famoso.  Ele conta que sua mãe, Henrietta Seuss, fazia-o dormir cantando cantigas de sua infância, cheias de rimas. As rimas de Theodore têm encantado crianças de todas as idades.
 
 
Várias gerações da família de Theodore se ocupavam de destilar bebidas, e viviam muito bem, até a chegada da  lei seca. Para piorar as coisas, eles eram imigrantes alemães, e estourou a primeira guerra. Tempos difíceis para descendentes de alemães em muitos lugares. Acho que já perceberam que falo do Dr.Seuss, nome com que Theodore assinava seus  livros. Na verdade não é um pseudônimo, é o sobrenome de solteira de sua mãe.
 
 
 
Famoso no mundo todo e idolatrado nos States, ele é o autor infantil mais popular do país. No entanto, e para consolo de muitos escritores frustrados, seu primeiro livro, “E pensar que vi isso na Rua Mulberry”,  teve 27 rejeições antes de ser publicado, graças à intervenção de um amigo. A fama veio quando uma editora lhe pediu que escrevesse um livro usando apenas 220 palavras, para leitores iniciantes.  
 
 
 
Assim nasceu  “O gatola  da cartola”,  que se tornou sucesso instantâneo e marcou definitivamente sua carreira. Ao morrer, em 1941, Dr. Seuss tinha 44 livros infantis publicados, traduzidos em 15 línguas, com  200 milhões de cópias vendidas. Seus trabalhos renderam 11 especiais de TV, um musical da Broadway, e os filmes  “Como o Grinche roubou o natal”, “O Lorax”, e alguns da série do Horton. Ganhou dois Oscars, dois Emmys, o Peabody e o Prêmio Pulitzer.
 
 
 
O que seus personagens disseram: “Às vezes as questões são complicadas mas as respostas são simples”;  “Ser doido não é suficiente”; “A fantasia é um ingrediente necessário na vida”. E até o Grinche acabou percebendo que “Talvez o Natal não venha de uma loja… “  E sua frase mais famosa, no livro “Horton e o mundo dos quem”, que virou emblema das campanhas anti-aborto, “Uma pessoa é uma pessoa, não importa o quão pequena ela seja”. 

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