Aliados de Hartung são maioria no PT e garantem aliança
Se depender de quantidade de aliados, a aliança entre o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e o PT está garantida. O ex-prefeito de Vitória João Coser e outros membros de seu grupo no partido garantem o apoio da maioria ao projeto de candidatura ao governo do peemedebista. Uma situação desconfortável para os petistas que permanecem no governo Renato Casagrande.
Entre eles, a situação mais delicada é a do vice-governador, Givaldo Vieira. Como seu cargo é Executivo e de expectativa, ele não precisou se desincompatibilizar do cargo e agora terá de conviver no Palácio Anchieta com o mal-estar criado com a possibilidade de o seu partido estar em outro palanque. No último ano, Givaldo foi um dos grandes beneficiados com o cargo na construção de sua candidatura a deputado federal.
Os outros dois secretários que o PT tinha na estrutura do governo também não ficam felizes com a decisão. Além de Givaldo outros quatro petistas compunham a equipe do governador Renato Casagrande: os ex-secretários de Assistência Social, Helder Salomão e de Turismo, Alexandre Passos, além dos subsecretários de Trabalho, Tarciso Vargas e de Direitos Humanos, Perly Cipriano. Todos se desincompatibilizaram dos cargos no início do mês para disputar a eleição.
Os outros dois secretários que o PT tinha na estrutura do governo também não ficam felizes com a decisão. Além de Givaldo outros quatro petistas compunham a equipe do governador Renato Casagrande: os ex-secretários de Assistência Social, Helder Salomão e de Turismo, Alexandre Passos, além dos subsecretários de Trabalho, Tarciso Vargas e de Direitos Humanos, Perly Cipriano. Todos se desincompatibilizaram dos cargos no início do mês para disputar a eleição.
Alexandre é o principal nome da Democracia Socialista, uma das correntes que não é favorável ao afastamento do palanque de Casagrande. Neste caso, o motivo seria o aparelhamento da Secretaria. Muitos aliados de Passos estão entre os quadros da pasta.
Outra corrente que reagiu à união com o PMDB é a Articulação de Esquerda, da senadora Ana Rita, da deputada federal Iriny Lopes e do deputado estadual Claudio Vereza. O grupo não se afina com a forma de governo de Hartung, mas como é minoria, fica submetida à decisão da maioria no partido.
O grupo lulista de Perly e Tarciso, embora seja rachado, segue as definições da nacional, que mantém a ideia de que o PT deve apoiar Hartung no Estado, para isolar o palanque do PSB.
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