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Atitude da Câmara de Viana desgasta vereadores e fortalece prefeito

Se a derrubada do projeto do prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV), que destina R$ 1,3 milhão do orçamento municipal para a reforma de unidades de saúde e de escolas e compra de material para a área de educação tivesse ficado restrita ao âmbito dos poderes no município, a manobra política de desgaste da oposição teria dado certo.
 
Mas a repercussão do caso na imprensa gera prejuízo para os vereadores e pode acabar fortalecendo a imagem do prefeito com a população. Mesmo em relações entre Executivo e Legislativo radicalizadas, projetos em áreas do serviço público sempre são tratados de forma isenta. 
 
No caso do projeto derrubado nessa segunda-feira (7), porém, transpareceu para a população o interesse político intrínseco ao processo. Como o projeto trata de interesse público, os vereadores que votaram contra a matéria podem sair chamuscados com o eleitor.
 
Dos seis vereadores que votaram contra a aprovação da matéria, apenas um, o republicano Patrick do Gás (PR), foi eleito no palanque de Gilson Daniel. Os demais estiveram com a candidatura de Solange Lube (PMDB), que era favorita no pleito, mas sofreu um revés na campanha, cedendo a prefeitura ao novato do PV.
 
Daniel disse em entrevista ao jornal A Tribuna dessa quarta-feira (9), que vai buscar um entendimento com os vereadores para tentar entender a mudança repentina de postura. Isso porque a Casa já havia aprovado a urgência da matéria.
 
Oriundos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do SUS, de convênios com o governo do Estado e de receita própria, sem a lei, o município pode perder a verba. 

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