Sábado, 18 Mai 2024

Casagrande está entre os governadores favoritos para se reeleger em 2014

Casagrande está entre os governadores favoritos para se reeleger em 2014
Na disputa eleitoral deste ano entre os governadores dos 26 Estados e do Distrito Federal, ao todo 15 estão aptos para disputar a reeleição este ano. Deste total, 12 vão mesmo para a disputa. Entre os candidatos com chance de reeleição, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, é um dos mais bem cotados, ficando atrás apenas do governador do Acre, Tião Viana (PT). 
 
O cenário analisado pela consultoria Arko Advice, de Brasília, aponta o perfil dos governadores candidatos e leva em consideração as últimas pesquisas realizadas nos Estados. O País deve registrar na disputa de 2014 o menor índice de candidaturas de governadores à reeleição desde 1998. 
 
Dos governadores que disputarão a reeleição, os mais bem avaliados são, por  ordem de preferência: Tião Viana, do Acre, com 55% de avaliação positiva. Renato Casagrande (49%), o tucano Beto Richa, do Paraná (45%) e Raimundo Colombo (38%), do PSD, que quer governar Santa Catarina por mais quatro anos.
 
Na avaliação do cenário capixaba, a consultoria ainda considera a possibilidade de o PT e o PMDB disputarem com o governador Casagrande e, por isso, aponta a perda de força política do socialista.  Mas a sinalização  nos meios políticos de que poderá haver uma recomposição do palanque de unanimidade no palanque do governador fortalece o nome do socialista na disputa. 
 
Embora a tendência seja a de composição, o grupo do ex-governador tenta confundir o mercado, mantendo viva a possibilidade de o PMDB encabeçar uma chapa ao governo ao lado do PT. Desde o início das conversas sobre o processo eleitoral deste ano, o governador Renato Casagrande vem tentando manter o palanque que o elegeu em 2010 e o primeiro passo foi o de declarar neutralidade na disputa presidencial do próximo ano. 
 
O grupo do ex-governador Paulo Hartung, porém, tentou costurar uma estratégia de esvaziamento do palanque palaciano. As conversas com a cúpula do PT, com a presidente Dilma e com o ex-presidente Lula, indicavam que Hartung estaria dentro da estratégia petista adotada em nível nacional de isolar os palanques socialistas nos Estados. Na época, o senador Ricardo Ferraço (PMDB) chegou a declarar que seria impossível manter a unanimidade no Estado. 
 
Mas o governador e seu antecessor já vinham conversando intensamente sobre a composição. Mas há ainda uma aresta a ser aparada. Casagrande é hoje o maior líder político do Estado, conseguiu isso com o êxito nas eleições municipais e com políticas voltadas para o interior que lhe deram capital político e eleitoral. 
 
O ex-governador, porém, tenta criar a imagem nos meios políticos de que estaria dando as cartas do jogo eleitoral nas articulações eleitorais, mas não é bem assim. Sem conseguir esvaziar o palanque de Casagrande e com o índice de aprovação do governador, enfrentá-lo em uma disputa eleitoral seria um risco político, daí a necessidade de compor a chapa com o governador em vez de enfrentá-lo. 

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