Quarta, 15 Mai 2024

Com pouca visibilidade, lideranças do PT terão dificuldade em 2014

Com pouca visibilidade, lideranças do PT terão dificuldade em 2014

Entre os partidos com mais potencial para ocupar os espaços políticos em 2014, o que tem o maior número de quadros se apresentando é o PT. Mas a pouca visibilidade de algumas de suas lideranças em 2013 pode prejudicar o desempenho do partido no próximo ano.



Para o Senado, que abre apenas uma vaga em 2014, o partido precisa optar entre apostar na reeleição de Ana Rita ou colocar todas as fichas na candidatura do ex-prefeito de Vitória João Coser. Alguns petistas andavam preocupados com a postura de Coser.



Ele fez um movimento forte que deve levá-lo à presidência do partido no final deste ano, mas como é aliado de primeira-hora do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), parte da militância duvida que ele realmente coloque a candidatura, caso o ex-governador decida disputar. Com as denúncias da última semana contra Hartung, porém, as chances de Coser disputar a eleição são maiores.



Mas isso não garante a vitória de Coser na disputa ao Senado. Fora da prefeitura de Vitória, Coser não tem conseguido grande visibilidade na mídia local. Mesmo continuando na presidência da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), não consegue lustrar a imagem e pode perder capital político até a disputa do próximo ano.



Se conseguir manter-se no palanque do governador Renato Casagrande, pode ser ajudado pela disputa ao governo, mas se houver um racha nacional entre o partido do governador, o PSB e a presidente Dilma Rousseff, o PT pode ser alijado do palanque socialista.



Ana Rita chegou à presidência da Comissão de Direitos Humanos do Senado, o que poderia lhe garantir um crescimento midiático grande no Espírito Santo, se o eleitorado não fosse conservador e rejeitasse a agenda que é tratada na Comissão. Isso também pode prejudicar a candidatura petista ao Senado, se o partido optar por buscar a reeleição da senadora.



A disputa ao Senado, será uma das linhas mestras do debate que será travado internamente para o Processo de Eleição Direta (PED), que será deflagrado no segundo semestre deste ano. Se o partido não tiver condições de disputar o Senado, deve buscar a manutenção da vaga de vice na chapa de Renato Casagrande, abrindo mão do Senado para o PMDB. Mas isso, só poderá acontecer se o PT, PMDB e PSB caminharem juntos nacionalmente.



Ana Rita tentou se adiantar a essa possibilidade sinalizando para o partido a permanência no palanque de Casagrande, caso Eduardo Campos (PSB-PE) lance candidatura alternativa, mas o caminho que a estadual vai seguir passa pela orientação da nacional.



 

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