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Definição do PSDB vai depender do projeto local e apoio presidencial

O ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) admite que pode disputar o Senado caso seu adversário seja o também ex-prefeito da Capital, João Coser (PT). Mas tudo vai depender do caminho a ser tomado no cenário eleitoral do Estado, que acredita, será fortemente influenciado pela disputa presidencial. 
 
O partido tem como referência a disputa presidencial, sobretudo em relação às movimentações da presidente Dilma Rousseff. Luiz Paulo faz questão de colocar a possível disputa com Coser no campo político, afirmando que tem boa relação pessoal com o petista, mas que é preciso fazer o enfrentamento PSDB e PT no Estado. Acredita que o partido não pode ficar neutro nesta discussão. 
 
O tucano, que assumiu recentemente o comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), responsável pela formulação política do PSDB em nível nacional, defende que a definição sobre parcerias no Estado vai depender da cara dos projetos ao governo do Estado, assim como quem vai apoiar quem na disputa presidencial. 
 
O ex-governador Paulo Hartung, por exemplo, é amigo do senador Aécio Neves, o presidenciável tucano, mas é preciso saber como serão dadas as costuras no Estado. Hartung estaria em um palanque sustentado por uma movimentação do ex-presidente Lula para que o peemedebista seja o puxador do palanque de reeleição de Dilma Rousseff. 
 
Ele diz ainda que o partido não precisa de pressa para tomar essa decisão. “Temos que decidir quem estará conosco no projeto para derrotar Dilma”, explicou o tucano. 
 
Luiz Paulo cobrou ainda um posicionamento do governador Renato Casagrande (PSB). Disse que gostaria de ver mais comprometimento do governador com o projeto do presidenciável socialista, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Para Luiz Paulo, o governador está perdendo a percepção de que a eleição presidencial é que vai dar o tom da disputa no Estado. 
 
Sobre a movimentação do partido, na proporcional, Luiz Paulo elogiou o deputado federal César Colnago, afirmando que ele faz um mandato qualificado na Câmara e aposta na força da chapa proporcional do partido para este ano. Mas reafirma que o partido não fará composição de qualquer maneira, seja na proporcional ou na majoritária, o partido vai privilegiar o projeto nacional como condutor do caminho a ser seguido no Estado. 

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