Sábado, 27 Abril 2024

Eduardo Campos evita confronto com Dilma, mas afaga Aécio

Eduardo Campos evita confronto com Dilma, mas afaga Aécio
Nessa terça-feira (11), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB – mesmo partido do governador Renato Casagrande – criticou as avaliações negativas sobre a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, mostrada nas pesquisas divulgadas no fim de semana pelo Datafolha no jornal Folha de S. Paulo.
 
Um dia depois, porém, aparece em matéria do jornal Estado de S. Paulo, ao lado do presidenciável tucano Aécio Neves, sobre a possibilidade de um segundo turno na eleição presidencial. Esse movimento já não é tão interessante para Casagrande porque dificulta as conversas com os partidos da base aliada, PT e PMDB.
 
Embora Casagrande também mantenha uma conversa com o PSDB, o presidenciável tucano já se manifestou em favor de um palanque no Espírito Santo puxado pelo amigo Paulo Hartung. Nos meios políticos ventila-se que o ex-governador estaria de malas prontas para retornar ao PSDB e que o grupo de Hartung se mobiliza para erguer o palanque de Aécio no Estado. 
 
Essa movimentação dificulta a tentativa do PT em permanecer tanto em um palanque quanto no outro. Mas como o partido de Dilma tem uma rivalidade histórica com o PSDB, a manutenção do partido no grupo de Casagrande é mais palatável, até porque os socialistas são aliados históricos do PT. 
 
Mas essa permanência dependeria dos rumos que a nova direção petista tomará a partir do Processo de Eleição direta (PED), que acontecerá em novembro próximo. A vantagem para o ex-prefeito de Vitória João Coser para a presidência do partido, reforça a aliança com o ex-governador Paulo Hartung, mesmo diante da conjuntura nacional desfavorável a essa união. 
 
O PT nacional tenta convencer Eduardo Campos a desistir da disputa presidencial em nome da aliança histórica com o PT, mas Campos embora evite o confronto com o PT, para não complicar as alianças locais de seus governadores, está cada vez mais próximo de Aécio. 
 
A ideia seria manter as três candidaturas alternativas à reeleição de Dilma para que o pleito seja levado para o segundo turno. Além de Eduardo Campos e Aécio Neves, a ex-senadora Marina Silva tenta viabilizar pela Rede Sustentabilidade. Com um capital de 20 milhões de votos obtidos no primeiro turno da eleição de 2010, a senadora dificultaria a missão de Dilma de se reeleger no primeiro turno.

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