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Espírito Santo é exemplo de manobra petista na disputa presidencial

O Espírito Santo é um dos cenários em que será desenvolvida a manobra do PT, orquestrada pelo ex-presidente Lula, para isolar e desidratar o PSB na disputa presidencial. Segundo matéria publicada no site da revista Veja, no último sábado (2), Lula estaria articulando formas de isolar o partido do presidenciável socialista, o governador de Pernambuco Eduardo Campos nos Estados, reforçando a aliança com o PMDB.
 
Neste contexto, a Veja cita o Espírito Santo, por ser um estado governado pelo também socialista Renato Casagrande, que em 2010 ergueu seu palanque com a trinca PT, PMDB e PSB. A revista destaca uma movimentação que já é conhecida nos meios políticos capixabas de enfraquecer a campanha de Campos no Estado, criando um palanque alternativo para o PT ao lado do PMDB ao governo. 
 
Casagrande tenta passar para o PT nacional sua ideia de neutralidade, deixando claro que não fará campanha nem para Campos, nem para Dilma, mantendo a unidade local. A presidente Dilma já afirmou na semana passada que as costuras nacionais com o PMDB vão se sobrepor aos interesses nos Estados. Além disso, o ex-presidente Lula estaria disposto a aceitar o palanque de Hartung, esquecendo as águas passadas, para enfrentar o palanque de Casagrande, esperando um palanque dedicado e não um palanque neutro para Dilma.
 
A matéria retrata ainda o encontro de Lula com o ex-governador Paulo Hartung, em São Paulo, no mês passado, para discutir o assunto. “Cogita-se, inicialmente, uma chapa com o senador Ricardo Ferraço, do PMDB, ao governo, tendo um petista como vice. Hartung concorreria ao Senado. E o PMDB apoiaria a campanha de Dilma”, diz a Veja.

A matéria, porém, destaca as dificuldades locais para a costura, como a tentativa do PT de se manter no palanque de Casagrande, acompanhado de um candidato petista ao Senado. Segundo a Veja, Lula estaria articulando um encontro com os petistas do Estado para discutir o assunto, embora a resistência dos petistas seja grande. 

 
Também terá que discutir o tema com os peemedebistas que não aceitam a saída do palanque de Casagrande em nome do projeto do grupo do ex-governador, dificultando a candidatura própria do PMDB.

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