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Grande e sem pretensões majoritárias, PDT pode virar a noiva da eleição

No perde e ganha partidário de 5 de outubro – data limite das filiações – o PDT se afirmou como uma das maiores legendas do Estado. Em segundo no balanço de filiados, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido pode ganhar muito mais do que pretende na eleição de 2014. O PDT no Estado tem 36.429 filiados e só perde nesse quesito para o PMDB, com 49.757. Em compensação, supera o PMDB na viabilidade. 
 
O partido elegeu três deputados federais em 2010, hoje só tem a deputada Sueli Vidigal. Caso o marido, o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal venha a disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados, a parlamentar pode vir a disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. A princípio, a meta do partido está em eleger Vidigal, mas pode conquistar outros espaços. 
 
Em 2010, o PDT fez parte do grupo palaciano ao lado de outros 15 partidos e ajudou a eleger o governador Renato Casagrande (PSB). Para 2014, o arranjo que tinha como principais partidos o PSB, PT e PMDB  pode não se repetir, abrindo espaço para composições fora desse eixo.
 
O PMDB quer montar um palanque próprio para a disputa do próximo ano, tentando atrair o PT para uma composição de chapa majoritária. Isso proporciona algumas opções para o PDT. O partido pode ser atraído pelo governador Renato Casagrande para fortalecer seu palanque de reeleição, oferecendo a vice ou uma disputa ao Senado para o PDT. 
 
Outra possibilidade para o PDT é reforçar a ligação com o PR do senador Magno Malta, que também tenta erguer um palanque majoritário para 2014. Independentemente da escolha, o partido está em uma posição muito confortável para a eleição do próximo ano. Sem o compromisso de ter uma candidatura própria ao governo, pode negociar com quaisquer dos palanques e escolher o que oferecer a melhor acomodação. 

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