Sábado, 18 Mai 2024

Posição oposicionista de Ricardo Ferraço agrada ao PMDB nacional

Posição oposicionista de Ricardo Ferraço agrada ao PMDB nacional
Se no Estado as posições criticas ao governo federal do senador Ricardo Ferraço têm atrapalhado sua movimentação para se estabelecer como possível nome do PMDB ao governo do Estado com o apoio do PT, em nível nacional, sua movimentação vai ao encontro da pressão peemedebista por espaço no governo Dilma Rousseff. 
 
Ferraço adota uma posição que se alinha com a da bancada peemedebista na Câmara. Levantamentos recentes mostram que o comportamento do PMDB na gestão da presidente Dilma Rousseff e de diminuição sensível do apoio na base, a maior queda da história do partido. 
 
Em 2011, segundo levantamento de uma conultoria de Brasília, o apoio dos deputados federais do PMDB aos projetos de interesse do governo foi de 65,06%. Em 2012, o índice 50,30% e em 2013 foi de 45,75%.  No Senado, no primeiro ano da gestão de Dilma Rousseff o apoio médio da legenda foi de 61,30%. Passou para 56,94% em 2012 e encerrou 2013 com 54,27%.
 
Neste sentido, o senador Ricardo Ferraço se alinha com o partido em nível nacional. A pressão do PMDB sobre governo federal por cargo depende também do posicionamento da base aliada no Congresso. Com a visibilidade trazida pela escolha do senador como o segundo melhor do ano passado pela Revista Veja, Ferraço ajuda no jogo de pressão do governo federal. 
 
Em várias ocasiões o senador não poupou críticas ao governo Dilma, seja na tribuna do Senado, votando contrário ao interesse do governo, ou dando declarações à imprensa. O peemedebista é um dos defensores da ideia de que o governo federal discrimina o Espírito Santo. Esse discurso afasta os petistas do Estado de uma aliança com o senador para a disputa estadual, já que no PT capixaba, Ricardo Ferraço é visto como senador de oposição. 
 
Sem contar o envolvimento do peemedebista capixaba no polêmico "resgate" do senador boliviano Roger Molina. O episódio causou um desconforto diplomático entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Bolívia Evo Morales, que ficou possessa com a iniciativa desautorizada do senador Ricardo Ferraço.

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