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Prefeito de Itapemirim diz que é vítima de perseguição política

Luciano Paiva, ou Doutor Luciano, como é mais conhecido em Itapemirim, litoral sul do Estado, entrou num jogo duro quando decidiu disputar a eleição a prefeito de 2012. O candidato do PSB consegueria derrotar o grupo político de Norma Ayub (DEM), que havia governado Itapemirim por dois mandatos consecutivos.
 
Após um disputa difícil, o prefeito eleito achou que passaria a governar a cidade com tranqiolidade, mas não foi isso que aconteceu. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPES) em uma acusação de irregularidades em licitações de shows, obras e convênios culturais e esportivos. Doutor Luciano foi afastado do cargo pela Justiça e ficou cinco meses fora da prefeitura.
 
Percebendo que não consegueria reverter a decisão da Justiça estadual, o prefeito afastado recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Ricardo Lewandowski  decidiu reconduzi-lo ao cargo no final de agosto. Dois dias depois do retorno, foi novamente afastado por decisão da juíza da 1ª Vara Cível do município, Valeska Mesquita Bassetti, e novamente reintegrado por decisão do Supremo. 
 
No período que esteve afastado, a prefeitura ficou a cargo da vice-prefeita Viviane Peçanha (PSDB). Ao retornar ao cargo no último dia 4 de setembro, o prefeito encontrou uma situação muito adversa. Nesta entrevista a Século Diário, ele aponta uma série de irregularidades encontradas na prefeitura. 
 
Ele fala também sobre a indústria de boataria que se espalhou pela cidade e aponta o secretário de Governo da gestão de Viviane Peçanha, Yamato  Ayub, irmão da ex-prefeita Norma Ayub, como um dos seus difamadores.
 
Decepcionado com a política, Luciano admite que pode não disputar a reeleição. Mas avisa que se isso acontecer, apoiará um nome do seu grupo político.
 

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