Sexta, 17 Mai 2024

PT capixaba tem dificuldades em atender as metas do partido para as eleições de 2014

PT capixaba tem dificuldades em atender as metas do partido para as eleições de 2014
O PT capixaba terá dificuldade em cumprir suas metas para 2014 no Estado. Além de eleger o presidente regional da sigla, João Coser, ao Senado, o partido quer erguer o palanque de Dilma Rousseff no Espírito Santo, mas não consegue agrupar aliados que lhe garantam a efetivação do projeto eleitoral.
 
Nesse sábado (31), a deputada federal Iriny Lopes publicou um artigo em seu site na internet defendendo a candidatura própria do partido ao governo do Estado. A deputada argumenta que tanto um palanque de neutralidade do PSB, do governador Renato Casagrande, quanto à tentativa de composição com o PMDB, de Paulo Hartung, com o PT ocupando a vice, não interessam ao PT, porque nenhuma das opções sugere o fortalecimento da candidatura da presidente Dilma Rousseff no Estado. 
 
“A candidatura própria neste cenário é a única opção coerente com o projeto nacional e com a dignidade e a honra do PT no Estado. Cabe à militância cobrar o debate e colocar sua posição, porque disso depende o futuro do PT no Espírito Santo”, afirmou a deputada.
 
O posicionamento de Iriny mostra a fragilidade que o partido enfrenta diante das escolhas equivocadas do PT no passado. Desde que passou a integrar a base aliada da unanimidade, o partido perdeu sua principal característica que sempre foi o diálogo com os movimentos sociais. Isso em nome do apoio ao ex-governador Paulo Hartung. Agora é o PT quem precisa do apoio do peemedebista, mas ele reluta em assumir a candidatura da presidente Dilma e tampouco assegura o nome de Coser para disputar o Senado em seu palanque.
 
Ainda no artigo, Iriny lembra que no encontro estadual do partido, no último dia 24 de maio, foi levantada a tese de candidatura própria e naquele  momento Coser reafirmou seu nome para a chapa majoritária. Guilherme Lacerda também disponibilizou o nome para a disputa. 
 
A deputada também critica o posicionamento de algumas lideranças, que acreditam ser possível uma aliança do PT com o DEM. Na semana passada, o vice-presidente do PT, José Carlos Nunes, afirmou que os partidos não devem fazer aliança entre si, mas poderiam discutir a permanência no palanque do PMDB. 
 
“É a mais perfeita ilustração do palanque Frankenstein, sem qualquer identidade com o projeto nacional, que todos nós afirmamos ser o centro da nossa tática. A situação é grave e coloca para todas e todos nós um desafio, que é a garantia de princípios e de história política. Isso é inegociável”, disparou. 

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sexta, 17 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/