Se depender da direção Estadual do partido, PT sobe no palanque palaciano
Apesar da pressão da nacional do PT para que o partido se una ao PMDB em um palanque alternativo no Espírito Santo, com o objetivo de isolar o PSB do presidenciável Eduardo Campos, a direção estadual não parece nada disposta a abandonar a base do governo Renato Casagrande. O presidente do PT-ES, o ex-prefeito de Vitória, João Coser, se movimenta no sentido de manter o partido no palanque socialista.
Para tentar facilitar as movimentações, o governador tem se mantido neutro sobre a disputa presidencial, o que para o PT nacional não basta, pois a reeleição da presidente Dilma Rousseff estaria em risco.
As lideranças petistas, porém, vão buscar manter a aliança com o PSB, que tem candidato próprio à presidência da Republica, com o governador de Pernambuco Eduardo Campos. Os socialistas ainda alimentam uma possibilidade de aliança informal com o PSDB, do presidenciável Aécio Neves. O acordo estaria sendo costurado estado por estado.
As lideranças petistas, porém, vão buscar manter a aliança com o PSB, que tem candidato próprio à presidência da Republica, com o governador de Pernambuco Eduardo Campos. Os socialistas ainda alimentam uma possibilidade de aliança informal com o PSDB, do presidenciável Aécio Neves. O acordo estaria sendo costurado estado por estado.
Além da disposição do PT em manter os espaços conquistados no governo de Renato Casagrande, a indefinição do PMDB sobre a disputa também ajuda na aproximação de petistas e socialistas.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB) se apresentou para assumir a candidatura do grupo, como candidato ao governo, mas sua candidatura não agrada aos petistas do Estado por dois motivos: primeiro por não ter densidade suficiente para suplantar Casagrande e, segundo, porque o senador tem postura crítica em relação ao governo Dilma.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB) se apresentou para assumir a candidatura do grupo, como candidato ao governo, mas sua candidatura não agrada aos petistas do Estado por dois motivos: primeiro por não ter densidade suficiente para suplantar Casagrande e, segundo, porque o senador tem postura crítica em relação ao governo Dilma.
Como o ex-governador Paulo Hartung, preferido pela cúpula do PT nacional para encabeçar uma chapa alternativa ao governo quer adiar a definição sobre a disputa eleitoral, os petistas capixabas têm se aproximado cada vez mais do palanque socialista. Além de negociar as vagas ou ao Senado ou de vice, o partido tem condições de buscar melhores acomodações proporcionais para a eleição deste ano.
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