Quinta, 02 Mai 2024

Interventor define membros da comissão de auditoria no novo São Lucas

Interventor define membros da comissão de auditoria no novo São Lucas
O interventor do Estado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, o médico Anselmo Dantas, definiu os membros da comissão de auditoria no contrato de gestão do novo São Lucas. De acordo com a Instrução Normativa nº 001/2015, publicada no Diário Oficial do Estado, a equipe de auditoria terá 60 dias para apresentar as conclusões sobre as suspeitas levantadas no contrato firmado com o Instituto Americano de Pesquisa, Medicina e Saúde Pública (Iapemesp), então responsável pela gestão da unidade.



Segundo o documento, a equipe de auditoria será coordenada por Rui Ribeiro Borges, tendo como membros: Bianca Passos Mattos (gerente de enfermagem), Carlos Colombiano (gerente de manutenção), Estharley Ferreira dos Santos (coordenador do serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho), Neudo Magnago Heleodoro (gerente de farmácia) e Michelle Boni (coordenador do núcleo de segurança à vida).



A Instrução Normativa estabelece que os procedimentos da auditoria deverão seguir o padrão adotado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Serão investigados todos os contratos de serviços e para aquisição de materiais e medicamentos com suspeitas de irregularidades. A medida atende a decisão do juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, que prorrogou em junho passado a intervenção administrativa no hospital por mais 180 dias.



Na ocasião, a Justiça obrigou a apresentação de um cronograma detalhada sobre a conclusão do procedimento administrativo para apurar o desempenho da Iapemesp à frente da gestão da unidade, reinaugurada no ano passado. No último dia 15, a Justiça voltou a cobrar as informações por parte do Estado.



A intervenção foi motivada pelo relatório elaborado pelo Grupo de Monitoramento e Avaliação da Execução dos Contratos de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que, em outubro de 2014, mostrou que havia irregularidades nas contratações de serviços e na compra de materiais e medicamentos.  A partir das conclusões, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont) recomendaram a medida, que autoriza o interventor a praticar os atos de gestão interna, financeira e de negociação dos contratos.



Em fevereiro passado, o juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública chegou a suspender a intervenção, acolhendo um pedido da entidade. Na ocasião, a Justiça entendeu que a decisão da Sesa pela intervenção no hospital havia sido unilateral. Ela considerou que o Estado não respeitou os princípios do contraditório e ampla defesa, desta forma, a medida administrativa seria ilegal. No entanto, a medida foi restabelecida em seguida. O Estado procura hoje uma nova Organização Social de Saúde (OSS) para cuidar da gestão do hospital.

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