domingo, fevereiro 9, 2025
26.9 C
Vitória
domingo, fevereiro 9, 2025
domingo, fevereiro 9, 2025

Leia Também:

Manifestação leva às ruas mais de cinco mil professores

A manhã desta terça-feira (18) foi novamente marcada pela manifestação dos professores das redes municipais e estadual, que se reuniram como parte da programação  proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que reivindica melhores condições de trabalho e uma educação com qualidade.

 
Ao contrário do que se viu nessa segunda-feira (17), quando os professores da rede municipal da Serra foram reprimidos violentamente com gás lacrimogêneo e spray de pimenta por policiais rodoviários federais, não houve registros de conflito no protesto desta terça. A ação repressora da polícia também não intimidou os manifestantes. Ao menos cinco mil professores participaram do protesto, que se concentrou em frente à Assembleia Legislativa.
 
Ao chegarem à Assembleia, os professores realizaram um ato público em frente ao prédio. Neste momento, as duas pistas da Avenida Américo Buaiz foram interditadas. Uma comissão de professores foi formada para encontrar o presidente da Casa, deputado Theodorico Ferraço (DEM) e entregar a ele e aos outros parlamentares um tributo, com as reivindicações da categoria e um pedido para que os deputados assinassem um documento de comprometimento com a educação pública.
 
A manifestação teve inicio nas primeiras horas da manhã. Uma parte dos manifestantes saiu a pé de Vila Velha e atravessou a Terceira Ponte por volta das 9 horas. Ao chegarem em Vitória, os professores da rede de Vila Velha se juntaram aos outros educadores que saíram do Hortomercado, na Enseada do Suá, em direção à Assembleia Legislativa, no mesmo bairro. 
 
No caminho entre o Hortomercado e a Assembleia, diversos professores se revesaram no microfone do carro de som para criticar a política de educação do governo do Estado e prefeituras. O ponto comum nas falas dos professores era que a educação no Estado estava voltada para o capital e que a emancipação do ensino depende da valorização do professor. 
 
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes), que representa os professores da rede estadual e de 33 municípios do Estado, cobra, além da pauta de reivindicações da CNTE, a realização de eleições diretas para diretor de escola. 
 
O objetivo da greve nacional é exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE), destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública, contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).      

Mais Lidas