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Nova bancada

Republicanos filia Luiz Emanuel e garante mais uma cadeira na Câmara de Vitória e candidatura para 2024

Redes Sociais

Sem partido desde o final do ano passado, depois de negociar sua saída do Cidadania, o vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain se filiou nesta segunda-feira (5) ao Republicanos. Já integrante da base do prefeito Lorenzo Pazolini, passa agora a ser também correligionário, fechando com o presidente da Câmara, Leandro Piquet, duas cadeiras pertencentes à legenda no legislativo da Capital. O convite, segundo Zouain destaca em suas redes sociais, foi feito pelo presidente do Republicanos no Estado, o ex-deputado estadual Erick Musso, quem tem feito intensos movimentos na direção das eleições de 2024. Zouain diz que, com a filiação, “junto-me ao partido do prefeito Lorenzo Pazolini, a quem emprestei meu capital político desde o 2º turno das eleições municipais em 2020, para que derrotássemos o atrasado projeto petista liderado por João Coser” e “encontro abrigo político no campo conservador e de direita, onde sempre quis estar”. Já no terceiro mandato, Zouain está na lista de vereadores que tentarão a reeleição em 2024. No último pleito, obteve 3,1 mil votos, a quarta posição. Uma “aquisição”, portanto, que se encaixa nos planos já anunciados por Erick, de ampliar o tamanho em todo o Estado no próximo ano, superando ou ao menos mantendo as marcas de 2020, quando o partido fez 10 prefeitos, sete vices e mais que 80 vereadores, espalhados pelos 78 municípios capixabas. Na Capital, segunda principal vitrine política do Espírito Santo, os planos envolvem ainda a candidatura de Piquet, que ganhou visibilidade, e, principalmente, o palanque de reeleição de Pazolini, estratégico para 2026, quando o grupo de Erick buscará metas mais ousadas: derrubar o governador Renato Casagrande (PSB).

Ideia fixa
Luiz Emanuel saiu do Cidadania alegando discordar das alianças feitas pelo partido e sua linha ideológica. Ele é defensor exaltado do antipetismo e, por muitas vezes, provoca a vereadora Karla Coser (PT) em plenário, por causa do seu pai e ex-prefeito. O Cidadania se aliou em federação ao PSDB, que caminhou com Casagrande nas eleições de 2022, na mesma coligação que tinha o PT.

Disputa
Para garantir a manutenção do mandato, o vereador negociou uma carta de anuência, concedida pelo presidente estadual da sigla, deputado Fabrício Gandini. Insatisfeito, o primeiro suplente, Leonil Dias (Cidadania), requereu a cadeira, mas a Justiça negou, na semana passada. Cabe recurso, então veremos os próximos capítulos…

Divisões
A bancada do Cidadania era a maior da Câmara, com três vereadores, passando a dois com a saída de Luiz Emanuel. Agora divide com o Republicanos o mesmo tamanho. No mais, a Câmara tem representantes de outras 11 legendas.

Passos para trás
Por falar em Piquet, como sinalizado na semana passada, ao proteger Pazolini na polêmica do aumento salarial, ele recuou de bater de frente com o aliado e não sancionou o aumento salarial. O prefeito ignorou a devolução do veto para correções. Agora, sem escapatória, a Câmara teve que retomar a pauta, alvo de desgastes.

Primeiro passo
Nesta segunda, o líder do Governo, Duda Brasil (União), relatou pela manutenção do veto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi seguido pelos demais integrantes: Luiz Emanuel, Davi Esmael (PSD), Leonardo Monjardim (Patri) e Maurício Leite (Cidadania). O problema voltará para as mãos de Piquet, que definirá a data do projeto voltar ao plenário.

Perguntas
O presidente da Câmara tem um mês para isso. Vai deixar a batata quente esfriar ou já mandar ver? Qual postura irá adotar daqui pra frente? E os votos dos vereadores ao veto? Vão ter disposição de derrubar?

Reedição
Aliado de Pazolini, Davi Esmael (PSD) já iniciou campanha nas redes sociais com a mira voltada para João Coser, cotado a disputar novamente a prefeitura, o que seria uma reedição de 2020. Olha o assunto que ele retomou…

Túnel do tempo
“Vitória já foi palco de promessas mirabolantes inesquecíveis, de gestores que prometeram muito e entregaram nada. Uma das mais famosas foi o Metrô de Superfície do ex-prefeito João Coser (PT), que fez uma campanha eleitoral baseada nesta promessa e nada tirou do papel. O petista é um dos que se movimentam para disputar novamente o cargo e tentará fazer colar mais algumas de suas promessas”.

Nas redes
“Sobre os policiais envolvidos no episódio lamentável na boate, penso que os verdadeiros soldados da terra de Ortiz, nossa honrada Polícia Militar, não merecem tal exposição. Pessoas desequilibradas, agressivas e intolerantes não podem fazer parte dessa corporação centenária”. Jacqueline Moraes, secretário das Mulher, sobre a briga de um major e de um soldado na madrugada desse sábado (3), em Vitória.

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