Segunda, 29 Abril 2024

Base arrepiada

Uma preocupação estaria tomando conta do plenário da Assembleia com a chegada de novos colegas que assumirão a suplência dos prefeitos eleitos na eleição deste ano, além de mudanças causadas por outros fatores. Uma das maiores preocupações, um pouco exagerada, na verdade, é quanto a possível chegada do ex-governador Max Mauro (PTB) à Casa.



A preocupação é exagerada porque, primeiro, a entrada dele na suplência de José Carlos Elias (PTB) não é um fato consumado. Elias pretende lutar até onde for possível para manter o mandato na Assembleia. Além disso, caso não tenha jeito, nada garante que o ex-governador vai ligar sua metralhadora giratória como pensam os deputados.



Antes do processo eleitoral deste ano, o filho do ex-governador, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho (PSDB), por intermédio de Guerino Balestrassi, levantou a bandeira branca para o grupo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Isso pode inibir essa ideia de que Max Mauro vai combater o ex-governador, passando o governo Hartung a limpo.



Até porque, a menos que haja um fato novo, e pode acontecer, já que as denúncias contra o governo passado estão esquecidas nos escaninhos da Justiça, o governo Hartung já terminou há dois anos. O discurso vai ficar distante.



Outro nome que arrepia os deputados é o de Euclério Sampaio (PDT). Esse é ainda mais injustificável. Euclério, quando deputado, fazia questionamentos pontuais ao governo Hartung, a quem fazia oposição. Contra o atual governo, Euclério não tem nada. Vai entrar na Assembleia completamente integrado à base.



Os deputados que andam preocupados com o clima na Assembleia podem dormir tranquilos. Esses dois e outros nomes que também causam preocupação vão se integrar. Além disso, o sistema político mudou e o plenário não precisa se preocupar com represálias, devido ao comportamento de um ou outro integrante do Legislativo.





Fragmentos:



1 – Apesar da comemoração das lideranças capixabas sobre o protesto “Veta Dilma” no Rio de Janeiro, não foi exatamente tão bonito quanto apareceu na foto. O clima ficou pesado entre a polícia e manifestantes, que protestavam contra o governo de Sérgio Cabral (PMDB).



2 – Segundo o Estadão, o custo da manifestação, divulgado à noite pelo governo do Estado, foi de R$ 783 mil. Ainda segundo o jornal, apesar do incentivo, o protesto não reuniu sequer um terço das 250 mil pessoas planejadas pelo governador carioca.



3 – Faltam dois dias para terminar o prazo para a presidente Dilma Rousseff decidir se veta, veta parcialmente ou sanciona o projeto aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 6, que vai prejudicar os estados produtores.

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