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Combate aberto

No primeiro dia da propaganda eleitoral na TV e no rádio nesta sexta-feira (26), o tom adotado pelos principais candidatos a prefeito em Vitória sinaliza a tentativa de desconstruir os pontos negativos colados à imagem de cada um até agora. Chamado de “palhaço” e “Tiririca capixaba”, Amaro Neto (SD) iniciou seu programa com semblante sério e discurso crítico em relação a promessas e à “nova política”: “Ninguém aguenta mais conversa fiada, papagaiada e mentira”. Disse, ainda, ter orgulho da sua profissão de “jornalista, apresentador de TV e radialista” – os apelidos remetem à sua atuação à frente do Balanço Geral – e utiliza fala que o aproxima do eleitor: “meu amigo”, “prefeito cidadão”, “gente que gosta de gente”. Já o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB), que se coloca como o “candidato que mais cresce nas pesquisas”, fez questão de afastar qualquer sinal de racha no PSDB após a manobra da estadual que resultou na aliança com sua candidatura. De saída, colocou duas lideranças nacionais do ninho tucano para manifestar apoio a ele, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o deputado federal Imbassahy da Silva. Apontado como candidatura rejeitada pelo aliado e correligionário Paulo Hartung (PMDB), também não deixou de citar o nome do governador, que apareceu tanto  na boca de Serra como de Lelo. Na outra ponta, a estratégia do prefeito Luciano Rezende (PPS) parece uma resposta às críticas de que não houve a tal mudança, muito menos, entrega de obras. “O melhor está para chegar”, anuncia, com outra promessa, de uma Vitória “mais saudável, mais segura, e com mais oportunidades”. Se alguém irá convencer o eleitorado, não sei, mas pelo visto, já sabem onde os calos apertam!
Legado
Outro que comprovou sua linha da campanha, no sentido de resgatar o PT, foi Perly Cipriano. No primeiro programa registrou sua relação com Vitória e com o partido. “Não vida mudei muito, mas não mudei de lado”. 
Marcas
Dois candidatos adotaram gestos nesta eleição da Capital: Amaro e Luciano. Com o lema “Coragem e coração”, Amaro adotou a batida de mão fechada no peito esquerdo. Enquanto Luciano, na falta do gesto da mudança, faz toda hora o número um com o dedo, de “Vitória em primeiro lugar”.
Escorregão
A propósito, quem entende do riscado alerta que apenas a propaganda de Amaro cumpriu as regras de veiculação estipuladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação à comunicação em Libras e informações sobre a coligação (nome, legendas e registro). Amaro disponibilizou os dois, Lelo só o intérprete em Libras. Luciano e Perly nenhum dos dois.
Sem graça
Entre os programas de Amaro, Lelo, Luciano e Perly, aliás, o pior foi o do prefeito. Fraco, fraco.
Escolha
O ex-vereador de Vitória Ademar Rocha (PTdoB), umas das lideranças que mais conhecem o eleitorado na Capital, migrou para a candidatura de Amaro Neto (SD). Estava com Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), até ele desistir da disputa.
Sei!
No ano passado, a decisão de Hartung de mudar pela primeira vez o Desfile da Independência de lugar, transferindo da Capital para Cariacica, deu o que falar. Foi considerada, nos bastidores, uma clara tentativa de evitar holofotes ao prefeito e adversário, Luciano Rezende, o que foi negado pelo governo. A justificativa, na época, foi a ideia de rodízio. No entanto, o ano passou…
Sei II!
E não teve rodízio. O governo anunciou que permanece em Cariacica, desta vez, com outra desculpa: a crise. 
Na cadeira
O ex-secretário de Estado de Agricultura Enio Bergoli é, oficialmente, o novo diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES). Nomeação foi publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira.
Nas redes
“Nuss.. nesse tom aí o Amaro não ganha o voto nem dele mesmo!”. (Max Dias – Juventude do PT – no Facebook)
PENSAMENTO:
“Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda”. Henry Ford

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