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Desmonte em curso

O movimento sindical tem que se dar conta de que o desmonte vai se dar querendo ou não. Embora o sistema possa ajudar sem querer, acabando com o imposto sindical, mas isso não é certo que aconteça. Todos os órgãos do governo estão fazendo o desmonte na calada da noite. O INSS, por exemplo, está tirando os aposentados dos bancos públicos e passando para a iniciativa privada.
 
Isso sinaliza que a greve geral é um dos pontos importantíssimos para conter a voracidade do mercado, ansioso para retirar todos os direitos dos trabalhadores, conseguindo assim aumentar seu lucro à custa da sociedade.
 
O que mais impressiona é que tudo isso acontece enquanto o movimento sindical continua inerte, sem se articular para reagir. Há uma articulação para a greve para o dia 28, mas isso tem sido difundido pelas redes sociais, de cidadão para cidadão, o movimento não tem tomado à frente da organização do movimento.
 
As lideranças sindicais têm que investir sua energia nisso, trazer o trabalhador para esse movimento, fazer a sociedade entender os riscos que envolvem os vários golpes que estão se desenvolvendo com a maquiagem de reformas trabalhista e previdenciária.
 
Também não se pode aceitar que as lideranças comprometidas com as pautas trabalhistas se escondam nesse momento. Os deputados e senadores devem atuar de forma dura e crítica com essas reformas. Não se pode ficar de braços cruzados enquanto o rolo compressor do governo continua passando.
 
Outra coisa é definir o lado de se lutar. Neste caso, chama atenção o papel de Eliezer Tavares, aliado da corrente de João Coser no PT capixaba, que defende a permanência do partido em um governo que não tem compromisso algum com o trabalhador. Uma verdadeira afronta à pauta trabalhista. É hora de mudar e não de fazer de conta.
 
Que venha a greve geral

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