Segunda, 06 Mai 2024

Efervescência eleitoral

Tanto em nível nacional, quanto no Estado as discussões sobre o processo eleitoral do próximo ano já estão de vento em popa. Seja dentro dos partidos, seja nas relações institucionais, os agentes políticos já se movimentam de forma intensa em busca de um bom posicionamento para as composições do próximo ano.



Em nível nacional, há uma ideia um pouco distorcida de que a presidente Dilma Rousseff havia antecipado o debate e que estaria se apresentando como candidata no meio do mandato, mas não é bem assim. Até porque a candidatura mais natural até o momento é a dela, já que tem direito à reeleição e essa história de que Lula estaria de olho em um retorno não convence ninguém.



Mas as conversas correm soltas e os demais nomes também se movimentam buscando um lugar ao sol. O PSB quer dar musculatura a Eduardo Campos (PE) até o fim do ano para ver o que acontece. Mesmo a contragosto, Aécio Neves (PSDB-MG) vem colocando o nome à disposição para construir o palanque da oposição.



No Estado, Renato Casagrande é o nome tão natural quanto o de Dilma para a disputa. O governador tenta colocar um freio no trem descarrilado que virou a sucessão estadual. Não consegue, nem como secretário geral do PSB, parar o processo de credenciamento de Eduardo Campos, nem evitar que os partidos de sua extensa base discutam o processo eleitoral.



Mas o maior problema de Renato Casagrande no momento é a escalada do senador Magno Malta (PR) rumo a 2014. Casagrande já reforçou  sua aliança com o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), justamente temendo o peso que o enfrentamento ao republicano pode ter.



A possível candidatura de Magno Malta desarruma o sistema político que garantiu os dois mandatos de Paulo Hartung e vem mantendo a governabilidade do socialista nesses dois primeiros anos de governo.



Se dentro dos partidos a discussão é inevitável, na articulação das instituições a coisa não é diferente. Basta ver as movimentações da Assembleia Legislativa. Os últimos dias têm sido de muitas ações com críticas ao Executivo e embate, inclusive, entre pares, adversários em suas bases. Vai ser difícil frear esse trem e caberá ao governador Renato Casagrande convencer os passageiros de que ele é o maquinista.



 

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