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Eleições internas

Passadas as eleições para a escolha dos novos prefeitos e vereadores, a briga agora é interna. Começam as movimentações para a escolha das composições das Mesas Diretoras dos legislativos municipais e, evidentemente, o sentimento das urnas vai influenciar na escolha dos novos presidentes e secretários.

A eleição só acontece no próximo ano, mas os ânimos nas casas já estão acirrados, vide o exemplo na Câmara de Vitória. Na tentativa de autoproteção e de fortalecimento das Câmaras de Vereadores, a tendência é de que os que tiveram queda na votação se agrupem para eleger um presidente que possa dialogar com o Executivo de igual para igual.

Mas não é só nas Câmaras que essa movimentação começa a ganhar corpo. Na Assembleia, a movimentação ganha os bastidores, mas de um jeito diferente. Por lá, há uma incerteza sobre a futura composição da Mesa Diretora e a impressão de que o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), perdeu o interesse na reeleição ao cargo. Embora há quem ache que ele mereça uma compensação pela derrota na eleição municipal.

Os deputados ficam divididos entre reeleger Ferraço ou agradar o governador Renato Casagrande, que saiu muito fortalecido das urnas. Mas se Ferraço não disputar, quem vai para o lugar dele? O deputado parece ter uma predileção pelo seu primeiro secretário, Roberto Carlos (PT), que também não desagradaria o governo do Estado. Mas será que os deputados vão querer o PT na presidência da Casa?

Também é preciso avaliar que os plenários tanto das Câmaras, quanto da Assembleia vão sofrer mudanças a partir de janeiro. Na Assembleia são seis novos deputados, isso se Casagrande não puxar ninguém para o secretariado. Nas Câmaras a há questão da renovação com o resultado das urnas.

Até fevereiro, quando acontecerão as eleições nos legislativos, muita água deve correr debaixo da ponte, mas uma coisa é certa. Tanto no nível estadual, quanto municipal, o papel do Executivo vai pesar.

Fragmentos:

1 – Todos os prefeitos eleitos estão usando o discurso da harmonia com as Câmaras municipais, mas a impressão é que não é bem isso que eles vão encontrar pela frente.

2 – O Rio de Janeiro tem dois trunfos contra o projeto de royalties, a Olimpíada e a Copa. O Espírito Santo não tem um trunfo desses, mas pode se beneficiar do artifício do vizinho.

3 – Os pretendentes à disputa eleitoral em 2014 já estão avaliando os cenários para a próxima eleição. Parece precipitado, mas não é. Diante da dificuldade e das surpresas da disputa deste ano, é bom estar preparado.

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