A declaração do governador Renato Casagrande em entrevista ao jornal A Gazeta, deixando claro que não tem nenhuma intenção em rever o contrato com a concessionária do pedágio da Terceira Ponte, pode não ser muito bem aceita pela população.
Essa ideia de que governo que quebra contrato perde a credibilidade não cola entre os manifestantes, até porque a população está convencida de que a ponte já foi paga faz tempo e que o valor que se cobra para a travessia dos pouco mais de três quilômetros do trecho é abusivo.
A fala do governador causa ainda mais resistência do movimento, diante da postura da empresa na última segunda-feira (24), que ao decidir cobrar manualmente o pedágio causou um transtorno nos quatro principais municípios da Grande Vitória.
A coisa piora quando Casagrande diz que recebeu do governo passado uma auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas. Então, o governo atual não pode ter sua própria auditoria? Na época uma série de questões anexas foram apontadas e, nitidamente, não havia o interesse político em discutir a questão com mais profundidade. Como agora também não parece haver.
O problema é que esse tipo de manifestação ganha facilmente o apoio da classe média, que diariamente desembolsa R$ 3,80 para passar em uma ponte mal conservada e sempre engarrafada. Isso porque não se falou ainda no pedágio da Rodovia do Sol.
No Espírito Santo, o movimento popular claramente tem um alvo certo. A Terceira Ponte não é de hoje vem sendo um calo no sapato da população e a insatisfação com ela veio às vias de fato na última quinta-feira (20). O se senta e discute a relação com a ponte, ou o conserto das cabines pode não adiantar muito.
Fragmentos:
1 – O deputado Gilsinho Lopes (PR) ainda não perdeu as esperanças em emplacar a Asembleia a CPI do Pó Preto, voltou a cobrar dos deputados, sobretudo do PT, um posicionamento favorável.
2 – Já o deputado José Esmeraldo (de saída do PR), lembrou que o Requerimento chegou a ter 12 assinaturas, mas como em um passe de mágica, caiu para seis. E espetou : “Só queremos o direito de cumprir nossa função de fiscalizar”.
3 – Embora a chapa 1 na disputa pela direção da Associação de Moradores de Jardim da Penha (AMJAP) seja de lideranças ligadas ao vereador Marcelão (PT), o Thiago do Carmo, militante histórico e membro da executiva municipal do partido apoia a chapa 2.