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Mais perto

A movimentação eleitoral corre solta no Estado, com algumas alianças já definidas ou sinalizadas, e outras ainda em formatação. Neste último caso, qualquer passo de lideranças chama atenção da classe política, que aguarda a definição final do cenário para, enfim, posicionar as peças do jogo. O prefeito da Serra, Audifax Barcelos, é um que circula por todos os lados, mas não bate o martelo do Rede Sustentabilidade na disputa de 2018. Na última quinta-feira (19), ele participou de mais uma solenidade com o governador Paulo Hartung, desta vez, para assinatura de um convênio de R$ 8,5 milhões destinados a obras de drenagem e pavimentação. Mas teve que dividir os holofotes com seu adversário político, deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) – um no ombro direito de Hartung, outro no esquerdo -, tradicional aliado do governador em eleições. Logo depois, tome burburinho nos bastidores! Já nesta segunda-feira (23), o assunto foi a agenda de Audifax em Brasília com a senadora Rose de Freitas (Podemos), candidata ao governo. Oficialmente, a motivação seria a reunião com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Sherman, para tratar das obras do Contorno do Mestre Álvaro. Rolou, no entanto, aquela “esticadinha”. O prefeito esteve até no plenário do Senado, onde foi citado por Rose num discurso que começou na obra e terminou em política (saída do MDB, projeto futuro e críticas com endereço certo). De novo, burburinho: Audifax e Rose cada vez mais próximos. E aí?
Repeteco
A propósito, no mesmo discurso, Rose voltou agradecer a Michel Temer e ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE) e, por outro lado, a fazer crítica ao presidente em exercício do MDB, Romero Jucá (RR), que fechou com a reeleição de Hartung, sem dar espaço pra senadora. Também falou de fechamento de escolas no Estado, da negativa de submeter seu nome à convenção do MDB no Estado e etc., etc. e etc. 
Nada mudou
A prestação de contas da procuradora-geral de Justiça, Elda Spedo, na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (23), foi tipo filme repetido. Deputados distribuindo confetes, alguns bem exagerados, e quase nenhum questionamento. Uma instituição acima de qualquer crítica. ‘Tá certo’.
Falta pouco
Compondo a mesa, próximo de Elda, seu aliado e procurador-geral eleito, Eder Pontes, que não retornou oficialmente ao cargo ainda, mas, na verdade, é como se nunca tivesse deixado a cadeira. Eder, que assume no próximo mês, era só sorrisos.
Claro, claro!
O questionamento, sem dúvida, viria do deputado Sergio Majeski (PSB). Ele perguntou a Elda se seria apenas uma “sensação” o fato de o MPES apurar com lentidão ou arquivar denúncias contra membros do governo do Estado. Resposta: “é apenas uma sensação”. Haja sensação, hein!
'Manda mais'
Outro que fez pergunta, mas depois de muito rasgar elogios, foi o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD). Ele citou o índice de 40% de presos preventivos no Estado, a quantidade excessiva de multas de trânsito por falta de pagamento de IPVA ou de licenciamento, e a postura de procuradores no interior: “hoje o MP manda mais na prefeitura do que os próprios prefeitos”.
Páreo duro
Já Sandro Locutor (Pros), Bruno Lamas (PSB), Rodrigo Coelho (PDT), Janete de Sá (PMN) e Luzia Toledo (MDB) foram ao microfone apenas para jogar confete, mesmo! Até difícil escolher quem ganhou na rasgação de seda. 
Defesa cega
O presidente das comissões de Infraestrutura e de Petróleo, Gás e Energia da Assembleia, deputado Marcelo Santos (PDT), precisa visitar as comunidades impactadas pelos empreendimentos portuários no Estado. Não dá para ocupar uma função dessa e repetir apenas o discurso do empresariado. É pertinho, deputado. Basta ter interesse.
Gestão 'compartilhada'
Além de entidades locais e nacionais, o Psol publicou nota em apoio à greve dos professores de Vitória. “A ausência de diálogo de Luciano Rezende [PPS] com a comissão dos professores, somada à ameaça exercida para dissuadi-los do exercício do direito de greve, é ato de autoritário, de violência institucional, que demonstra o caráter antidemocrático da atual administração”.
Gestão 'compartilhada' II
A propósito, sobre o comportamento do prefeito nesse tempo todo de greve: Luciano Rezende sendo Luciano Rezende.
PENSAMENTO:
“É pelo caráter e não pelo intelecto que o mundo se ganha”. Evelyn Beatrice Hall

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