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Sentido contrário

A briga interna de articulares da Rede Sustentabilidade no Estado, partido idealizado pela ex-senadora presidenciável Marina Silva, já é interpretada nos meios políticos como um atrito de origem entre o antigo Partido Comunista e o PT. Protagonizada por remanescentes do primeiro, a exemplo de Eliomar Mazoco e Fernando Pignaton, que sempre atuaram nos bastidores, contra um ex-militante do Psol – sigla criada para abrigar as áreas mais radicais do PT – Gustavo De Biase. Esse conflito já rendeu notas na imprensa, manifestações à Executiva Nacional Provisória, burburinho nas redes sociais, etc, etc e etc. Nesta segunda-feira (12) mesmo, Marina Silva aparece no jornal O Globo enumerando os problemas para conseguir certificar as assinaturas de apoio ao partido – ela garante que coletou cerca de 850 mil e apresentou 550 mil, mas apenas 200 mil estão devidamente registradas nos cartórios eleitorais. E o tempo é curto. Quer dizer, ao invés de contribuir para um processo que já enfrenta muitas dificuldades País afora, o pessoal da Rede no Estado está mais para atrapalhar. Os “marineiros” estão navegando no sentido contrário. 
 
 
Sentido contrário II
De Biase alega que o grupo de Mazoco e Pignaton é aliado ao ex-presidente do Bandes e agora candidato ao governo do Estado – diz ele! – Guerino Balestrassi e tem interesse de minar a criação do partido. Isso tornaria honrosa a saída de Balestrassi, que foi lançado como grande estrela da Rede no Estado, mas acabou no PSDB, de uma hora para outra. 
 
Sentido contrário III
Já o outro lado reclama do que chama de destituição do advogado Luciano Ceotto da condição de representante legal da Rede na Justiça Eleitoral. Esse grupo acionou a Executiva Nacional, devido à inclusão de Marcelo Paranhos na mesma função. A Executiva estranhou, disse que não existiu destituição, e recomendou aos signatários da Carta que “revejam suas posições”. Veremos as cenas do próximo capítulo.
 
Dúvida
No meio desse bolo todo, Roberto Beling fica em qual lado da história?
 
Por falar em Guerino…
Ele virou especialista em sair pelas portas dos fundos. Depois dessa da Rede, quando deu um “pé na bunda” de todo mundo e “saiu saindo”, sem muita explicação, veio então o caso do Bandes. Deixou a presidência no órgão no mesmo estilo, não comunicou nem ao governador Renato Casagrande. Vai longe assim.
 
Elefante branco
O governo do Estado comemora que as obras de construção do Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória, já apresentam avanços significativos. Como assim, já? O Cais virou uma novela. E uma novela milionária. Tudo para concretizar o projeto do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e da elite capixaba. 
 
Elefante branco II
Tem mais. A nova previsão do governo Renato Casagrande é entregar as obras até o final do ano que vem. Provavelmente, em meio ao período eleitoral. Um projeto que é a menina dos olhos de Hartung, idealizado especialmente para sua mulher, Cristina Gomes. E ai, quem vai levar a “fama” na entrega do Cais? Casagrande ou o antecessor?
 
Não passa nada
A sociedade civil organizada está de olho nos gastos do legislativo. A compra pela Mesa Diretora da Câmara de Vitória de um veículo minivan, com sete lugares, pelo valor de R$ 66.770,00, deu o que falar. Até então, o carro à disposição da Casa era uma Kombi. 
 
Prestigiado
O petista histórico e subsecretário de Estado dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, comemorou 70 anos com um almoço no Recreio dos Olhos, nesse sábado (10). Por lá, passaram personagens dos mais diversos campos políticos, entre eles o ex-governador Max Mauro (PTB).
 
Masmorras
Vem do norte a informação de que o ex-prefeito Mateusão está, digamos, “comendo o pão que o diabo amassou” no presídio de Linhares. Denúncias são de maus tratos de servidores e da diretoria da unidade. Já vimos esse filme.
 
Nas redes
“O que não entendi foi o fato de um governador “socialista” refutar o diálogo com os grupos sociais e mostrar-se extremamente acessível ao grupo empresarial”. (Não é por 20 centavos, é por direitos – no Facebook).
 
PENSAMENTO:
“A história é feita através da luta de classes, e não no embate da cama”. Alex Mitchell

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