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Judiciário recebe queixa-crime contra promotores acusados de ofender colega

Após tramitar por mais de 18 meses, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) recebeu, na última semana, uma queixa-crime contra os promotores de Justiça, Marcelo Barbosa de Castro Zenkner e Américo José dos Reis. Os desembargadores acolheram parcialmente a denúncia feita pelo procurador de Justiça, Antônio Carlos Amâncio Pereira, contra os colegas, acusados de ofendê-lo na rede de e-mails da instituição. 

Na denúncia, o procurador alega que a dupla desferiu ataques pessoais durante uma troca de e-mails pela rede interna do Ministério Público do Estado (MPES). Nas mensagens, a dupla teria feito afirmações falsas sobre o procurador, além de uma suposta tentativa de forjar provas em uma suposta apreensão de drogas contra o alvo da dupla. 

De acordo com informações extraídas do processo, as conversas de Marcelo Zenkner e Américo dos Reis foram expostas para o conhecimento dos 308 membros do MPES que faziam parte da lista “membros”, imediatamente extinta após o vazamento das conversas. 

Segundo informações do TJES, o julgamento teve início em 10 de novembro do ano passado. Desde então, o exame do caso foi interrompido por 19 sessões – por conta dos pedidos de vista dos desembargadores Álvaro Bourguignon (nove sessões) e de Samuel Meira Brasil Junior (dez sessões). A demora contrariou o Regimento Interno do TJES, que restringe o período de vistas pelo prazo de uma sessão. 

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