Sábado, 27 Abril 2024

Piso da Enfermagem: Instituto Acqua e governo são intimados pelo TRT

himaba_frente_sesa Sesa

A juíza Denise Marsico do Couto, da 4ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT/ES), determinou a intimação do Instituto Acqua e da gestão de Renato Casagrande (PSB) para se manifestarem sobre o não pagamento do piso salarial da Enfermagem no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernadino Alves (Himaba), em Vila Velha, na Grande Vitória. Ambos deverão se manifestar no prazo de cinco dias, para esclarecer o ocorrido. A intimação é datada dessa quarta-feira (8).

A audiência do processo está marcada para 1º de fevereiro de 2024. A medida é em decorrência da ação judicial movida pelo Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros/ES) contra o Instituto Acqua, que administra o hospital. De acordo com a presidente da entidade, Valeska Fernandes, o Instituto Acqua recebeu a primeira parcela dos repasses e não pagou a todos enfermeiros e demais profissionais da Enfermagem.

"O sindicato chegou a notificar a empresa e solicitou reunião, mas os argumentos em nada convenceram. O Instituto falou que também se reuniria com o Ministério Público e o Governo do Estado, alegou que a culpa do não pagamento não era deles. Mas o sindicato identificou que o Acqua só enviou o cadastro dos profissionais ao Ministério da Saúde quase no final de outubro, mas dizia que havia enviado em setembro, o que gerou todo esse problema para os trabalhadores", destaca.

Em outubro, os técnicos de Enfermagem do Himaba chegaram a fazer uma manifestação pelo pagamento do piso. Vestidos de preto e com bexigas da mesma cor, eles permaneceram em silêncio nos corredores do hospital e alguns também ficaram em frente ao equipamento. A diretoria do Himaba, no entanto, não se dispôs a dialogar com os trabalhadores, que acionaram o Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Espírito Santo (Sintaen).
Divulgação

A entidade marcou uma assembleia com os técnicos para o dia 26 de setembro. Contudo, nove trabalhadores foram demitidos um dia antes, o que gerou medo nas pessoas, esvaziando a assembleia. Para garantir a permanência deles em seus postos de trabalho, o Sitaen move uma ação de reintegração.

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