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Assim como nas demais capitais, em Vitória protesto contra Dilma não repete março

Assim como em nível nacional, a manifestação contra o governo federal não repetiu o desempenho do ato de 15 março último, quando os organizadores estimaram que mais de 100 mil capixabas se concentraram na Praça do Papa, na Enseada do Suá, em Vitória. No ato desse domingo (16), a marcha contra o governo da presidente Dilma também se concentrou no mesmo local, mas segundo a Polícia Militar, havia cerca de 40 mil pessoas, quase dois terços a menos que no protesto passado. O número ainda é superior ao de abril, quando 30 mil estiveram no movimento.

Em nível nacional os dados também mostraram que a adesão ao protesto recuou, apesar do agravamento da crise político-econômica. Em março, 2,4 milhões foram às ruas pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff. Em abril o número foi bem menor, 700 mil. Na manifestação desse domingo, os números subiram para 879 mil, segundo estimativa do jornal O Globo, mas ficaram bem distantes dos números do primeiro protesto.

De qualquer forma foi uma boa oportunidade para a classe política capixaba ganhar visibilidade. O vice-governador César Colnago foi um dos que não deixaram o momento passar batido. Ele saiu às ruas ao lado de outros tucanos: do deputado federal Max Filho, do ex-deputado Vandinho Leite (com praticamente os dois pés no PSDB), além do vereador de Vitória Luiz Emanuel.

O deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) também aderiu ao protesto. Para o peemedebista, a parcela da população que foi para a ruas representa uma reprovação expressiva ao governo, que deve ser respeitada e compreendida.

O senador Magno Malta (PR) gravou até vídeo nas redes sociais para convocar a população para o ato, mesmo se recuperando de uma virose participou da manifestação, mas não no Espírito Santo. O republicano que chegou a pedir votos para Dilma na eleição de 2010, se diz “enganado” pelo governo federal, posição que assumiu no ano passado quanto tentou emplacar uma candidatura à presidência da República.

Já o governador Paulo Hartung (PMDB) preferindo manter neutralidade e evitar polêmica tanto de um lado como do outro. Embora haja um apelo popular nas manifestações, o peemedebista prefere não arriscar a relação institucional com o governo federal, que poderia ficar abalada diante de uma adesão do governador à manifestação deste domingo.

 

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