Marcus Vicente (PP), Jorge Silva (SD), César Colnago (PSDB) e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PPS) são quatros dos “favoritos” na disputa à Câmara Federal que terão que suar muito para conseguir a votação que os capacite a assumir uma cadeira no Congresso Nacional em 2019.
As coligações partidárias construíram um novo desenho do cenário político e destinaram a essas lideranças posições nada confortáveis. Dos quatro, os que apresentam, até agora, situação mais complicada são o deputado federal Marcus Vicente (PP) e o vice-governador César Colnago, presidente do PSDB no Estado.
Marcus Vicente está na mesma coligação que o deputado estadual Josias Da Vitória (PPS), o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, do mesmo partido, e de Givaldo Vieira (PCdoB), todos com estimativa de obter boa votação, além de Evair de Melo, do seu partido, considerado imbatível.
As projeções indicam que essa coligação deverá eleger de dois a três federal, com destaque para o deputado estadual Da Vitória, forte representante da Polícia Militar, que se lançou como oposição ao governador Paulo Hartung, desde a greve geral da Corporação, em fevereiro de 2017.
Por isso, não foi à toa que na última sexta-feira (24), Vicente juntou-se a Hartung e ao candidato a deputado federal Amaro Neto (PRB), no lançamento da candidatura à reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB), em Aracruz, apesar de estar no bloco do ex-governador Renato Casagrande (PSB). Busca reforço.
Já César Colnago corre risco de ficar de fora da eleição por estar na coligação com o PDT, DEM, SD, PRP e PSD, que tem chance de fazer de dois a três deputados federais. Dando como certa a reeleição do ex-prefeito da Serra Sergio Vidigal (PDT) e de Neucimar Fraga (PSD), sobra uma vaga, sendo o favorito o deputado Jorge Silva, com reduto eleitoral no norte do Estado. Também está nesse grupo, em busca da reeleição, Norma Ayub (DEM).