Influência de Marina Silva nos movimentos do PSB não afeta processo político no Estado
A aliança entre Rede e PSB tem apresentado uma série de problemas de relacionamento em relação à movimentação em direção ao PSDB. A influência da ex-senadora Mariana Silva no processo de composição das alianças em alguns estados têm chamado a atenção da classe política. No Espírito Santo, socialistas, tucanos e apoiadores da Rede acompanham a movimentação com interesse.
Mas para os meios políticos, no Espírito Santo a situação nacional não deve ter influência, apesar de algumas trocas de farpas nos bastidores. A Rede capixaba se alinhou ao grupo do governador Renato Casagrande e vem tentando resolver problemas de relacionamento e acomodação interna. Mas sem uma estrutura robusta, a Rede não teria condições de mudar o rumo do jogo no Estado.
O Espírito Santo apareceu em uma lista de aliança entre PSB e PSDB, articulada entre os presidenciáveis dos dois partidos, o socialista Eduardo Campos e o tucano Aécio Neves. Pela acomodação, os tucanos no Estado estariam com o palanque socialista.
No Estado, a Rede é formada por grupos diferentes, um deles, a esquerda democrática, que tinha como uma das lideranças o ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, que migrou para o ninho tucano e se apresenta como o candidato do partido ao governo.
Para os observadores, Marina, no Estado, fecha com a movimentação de Eduardo Campos, na expectativa de que na hora certa o governador Renato Casagrande sucumbirá ao palanque próprio, abandonando a neutralidade, agregando Campos e Marina em seu palanque, ficando bem distante do palanque tucano.
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