Domingo, 28 Abril 2024

Magno Malta interfere nos diretórios do PR para armar palanques de 2014

Magno Malta interfere nos diretórios do PR para armar palanques de 2014

As lideranças republicanas que preparam uma debandada do partido, repetem em coro que o motivo da saída é a colocação da candidatura do senador Magno Malta ao governo do Estado sem o aval dos memnros do partido. Mas por parte do senador, o discurso é outro.



Interlocutores de Magno Malta afirmam que o parlamentar, que é presidente regional do PR, abriu a porta para a saída dos insatisfeitos e vem fazendo “correções” nos diretórios porque não foi lhe dado espaço para que isso fosse discutido com os correligionários.



Quando anunciou o interesse em disputar o governo, como um palanque alternativo para a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado, as lideranças do partido ligadas ao Palácio Anchieta reagiram a essa movimentação, e o diálogo passou a ser na base da ameaça de debandada.



Apesar de terem a saída liberada pelo presidente do PR, as lideranças prolongam sua permanência no partido. A ideia, para os meios políticos, é pressionar o senador a desistir da disputa, em favor do palanque do governador Renato Casagrande à reeleição.



A primeira intervenção de Magno Malta no PR aconteceu no diretório de Vitória, assim que o vice-prefeito Waguinho Ito (PR) manifestou o interesse em deixar o partido. Apesar de afirmar surpresa na entrada de novos quadros para comandar o diretório, a medida, segundo interlocutores do senador, se deu porque o vice e seu grupo estavam deixando o partido.



As movimentações de Magno para manter a unidade em torno de seu palanque ao governo não deve parar no diretório de Vitória. O diretório de Cachoeiro de Itapemirim, do deputado Glauber Coelho, também deve sofrer mudanças.



A estratégia de desgastar Malta, enfraquecendo sua disposição de disputar o governo do Estado, é uma manobra que não vem surtindo efeito. O senador vem afirmando aos aliados que tem o aval da cúpula do PT e do governo federal para abrir um espaço seguro para a presidente.



Dilma não estaria disposta a confiar nas ações em favor de sua campanha nos palanques em que estejam o governador Renato Casagrande e o ex-governador Paulo Hartung. Isso porque ambos abandonaram o projeto presidencial petista nas campanhas passadas, o que pode ter contribuído, inclusive, para a derrota de Dilma no Estado em 2010.

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