Quinta, 02 Mai 2024

???Neutro é xampu e sabonete. Não há em política essa coisa de neutro???

???Neutro é xampu e sabonete. Não há em política essa coisa de neutro???
Rogério Medeiros e Renata Oliveira



"Se sigo a neutralidade, condeno-me a viver sozinho, pois o neutro não é bom para amigo nem para inimigo"
 
Pedro Calderón de la Barca



 
 
Desde que perdeu a disputa pela prefeitura de Vila Velha, o ex-vereador João Batista Babá (PT)  voltou à profissão de odontólogo, mas não deixou de observar os movimentos políticos do município. Nesta entrevista a Século  Diário, ele faz um panorama sobre a cenário de Vila Velha, com destaque para o fortalecimento do movimento popular da cidade. 
 
Ao ser perguntado sobre os primeiros passos do novo prefeito, Rodney Miranda (DEM), o ex-vereador diz estar convencido de que o demista ainda não mostrou a que veio. Para Babá, as promessas de mudança profunda na cidade ainda não deram nenhum sinal, mesmo já tendo se passado seis meses da posse do demista. 
 
Sobre a discussão interna do PT e os caminhos que o partido tomará em 2014, Babá afirma que não cabe à sigla permanecer no palanque do governador Renato Casagrande, diante da possibilidade de o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ser candidato a presidente da República.
 
Século Diário – O ex-vereador foi candidato a prefeito de Vila Velha e saiu derrotado, até pelas adversidades que enfrentou e nós acompanhamos aqui em SD. Mas, com seu senso crítico e observador, gostaria que o senhor comentasse a chegada de Rodney Miranda (DEM) à prefeitura. Mesmo tendo uma passagem desastrosa pela Secretaria de Estado de Segurança e sendo estrangeiro, em uma cidade acostumada a eleger gente da terra – se bem que Neucimar Fraga (PR) foi quem quebrou esse tabu – , Rodney Miranda virou prefeito. Como observa isso e qual o futuro para Vila Velha?
 
João Batista Babá – Primeiro queria fazer uma observação: Neucimar não é tão estrangeiro assim. Embora baiano, ele veio adolescente para Vila Velha e se fixou na periferia, semelhante a mim, que vim do interior, Iconha, e vim para cá adolescente. Neucimar vivenciou, foi do movimento popular, tem uma diferença. Rodney, não, é completamente estrangeiro em Vila Velha. Trouxeram ele para cá, foi secretário de Segurança, teve uma administração do ponto de vista de resultados pífia, mas do ponto de vista da mídia grandiosa, vestido de "Rambo", fez toda uma campanha midiática. Coincidiu naquele momento de haver uma disputa entre a velha política e o desejo de modernização, e ele se colocou por aí. Mas o crime vem aumentando desde essa época e não melhorou absolutamente nada. Mas ele é estrangeiro em Vila Velha. Eu conheci a cidade quando havia mangue, tomei banho na Prainha, tenho saudade daquela época. De qualquer ponto da cidade se via o Convento da Penha. Ele não tem saudade disso, e nem pode ter, não vivenciou. Ele não viu como surgiram os bairros de Vila Velha, os movimentos populares. Rodney mostra bem a crueldade da política hoje de uma maneira geral e no Espírito Santo bem marcadamente. Basta você ter apoio político, ter quem financie sua campanha, tornar-se presente na mídia, que você tem condições de vencer a eleição, mesmo que não tenha história nenhuma. Ele não ama Vila Velha. Você não pode amar quem você não conhece, o máximo que pode ter é simpatia.
 
– Como avalia esses primeiros seis meses da gestão do Rodney?
 

– Eu esperava mais dele, que fosse mais preparado. Achei que ele se perdeu de cara. A pauta indicada para Vila Velha era enchente. Então ele deveria ter entrado e no primeiro dia sua administração dito isso. Se ele iria combater ou não, até porque isso não é uma coisa fácil de se resolver, mas de verdade teria feito pelo menos uma ação educativa com o povo, mostrado a preocupação dele, mas não. Houve uma enchente, uma das maiores do município, e o governo dele se mostrou despreparado. Depois tentou fazer um jogo de mídia, indo com barco para o canal e acabou encalhando o barco... quer dizer, mostrou a falta de planejamento dele com a cidade, dos secretários que estavam assessorando ele naquele momento. Se houvesse uma ação de conversa com a população, ter buscado quem são os moradores mais antigos, que poderiam apontar os problemas da cidade, ele teria mais efeito. Eu acho. 
 
Ele parece querer emplacar em Vila Velha a ação que usou na Secretaria de Segurança de visibilidade. Chegou com uma ação de demissão em massa e depois voltou atrás...
 
– Na verdade não teve demissão em massa coisa nenhuma. Depois voltou atrás e continuou fazendo as mesmas ações que Neucimar e outros na cidade. Temos no Brasil e no Estado o Executivo comandando o Legislativo, diz o que vai ser discutido e se vai ser aprovado ou não. Ele fez igual. Não houve debate com a cidade. A diferença é que quando Neucimar veio, o movimento popular estava totalmente esfacelado, quando Neucimar saiu, já tínhamos deixado um pedacinho do movimento organizado. Começamos com o Fórum Ambiental Popular Permanente, denunciando o pó preto e a Codesa [Companhia Docas do Espírito Santo], que culminou depois com a criação do Fórum Popular Permanente de Vila Velha, que tem feito diferença na cidade. Ele é quem peita mesmo a defesa da cidade. E Rodney não chamou esse fórum para o debate. A primeira ação dele em relação ao PDM [Plano Diretor Municipal] foi desastrosa, ele já estava negociando diretamente com os empresários e já ia sendo aprovada uma situação de PDM, que Neucimar queria que fosse aprovado, que reduz as areas de preservação ambiental da cidade. Vemos poucas pessoas em Vila Velha com coragem para denunciar isso. Meu mandato modestamente fez isso. Pontuou todas essas questões. 
 
– Como fez isso? 
 
– Por exemplo, a  saudade de ver o Convento da Penha. Caminhando pela Praia da Costa, hoje não tem um ponto que você consiga ver o Convento. Isso graças a uma cidade que foi construída quebrando a identidade dela. O que os empresários da construção civil fizeram em Vila Velha foi descaracterizar a cidade, o sentimento da população pela cidade. E é preciso se dizer, quem fez isso foram os empresários da construção  civil. E vejo que Rodney não enxergou isso, não conseguiu apontar para um planejamento da cidade. Ele continua com essa prática de conversar com os vereadores e a Câmara está completamente entregue a essa política.
 
– E essa é a nossa pergunta. Como o senhor observa a atual Câmara de Vereadores?
 
– Hoje eu vejo que realmente eu fui a única voz dissonante a pontuar com Neucimar os interesses da cidade. Era uma administração totalmente voltada ao interesse empresarial, houve pouquíssima coisa em relação à sustentabilidade, e vejo que hoje isso permanece. Vejo a continuidade desse mesmo processo. Ou seja, não é esse gestor de excelência, não é um gestor que sabe falar com o povo, está distante. A gente sente isso na cidade, a população vê que não mudou...
 
– Isso começa a ser sentido pelo eleitor?
 
– Claro. É nítido para a população e para o movimento popular ficou claro que é um governo que não tem o diálogo aberto com a população e não está a fim de fazer. Eu até fiquei um pouco de fora do movimento para não caracterizar que é o candidato que perdeu a eleição e aí vem para cá querer chorar as pitangas. Deixei o próprio movimento sentir. Acho que daqui a pouco é hora de retomar essa pauta. 
 
– O que vai acontecer na cidade?
 
– Até agora Rodney não apresentou nada sobre a democratização da cidade. Ampliar, abrir a cidade para que o cidadão se apodere dela, não vejo ele fazer isso. Fica devendo, pelo que esperávamos que fosse acontecer. Acho que tem alguma coisa interessante na área de turismo e cultura, que começa a apresentar uma diferença. Há que se resguardar. Graças a uma pessoa que está na administração, que é a Simone Modulo, que é da cidade, tem essa vivência. Isso tem sido diferente. Mas educação, saúde, resolutividade, não, não tem. Aquela balela toda da segurança, que ele dizia que ia fazer e acontecer, não tem nada para mostrar. Aliás, cresceu até muito, no mês de março, os crimes foram maiores que 2012. Isso joga uma pá de cal. Mas por outro lado, você vê o movimento social se reorganizar e você vê esse ponta de lança na discussão dos interesses da cidade que é o fórum. Ele conversa bem, dialoga com a justiça, com o Ministério Público, e tem técnicos competentes assessorando o movimento. Do ponto de vista político, o que vai acontecer com ele é que a única tentativa de reeleição certa dele, é também a única que vai ter com certeza muita gente disputando. Os Max não vão fechar com ele e não vão apoiar sua reeleição; o PT também não, é o DEM, não tem como fechar; Neucimar também não, até porque Rodney desancou o Neucimar, bateu muito, e o grupo dele não vai dar refresco. 
 
– Ou a administração dele ganha um outro ritmo ou ele vai ter dificuldade.

 
– Ele vai ter dificuldade. Porque do ponto de vista político, não tem como. O que o PT vai fazer?O PT até tentou ir junto com Neucimar, algumas lideranças tentavam...
 
– Mas o PR faz parte da base, não era tão distante quanto o DEM.
 
– Exatamente. Os Max, embora alguns saudosistas ainda se apegavam ao passado, à gestão, no ninho tucano não tinha como. O PT puxou para sair só, porque o PT tem umas coisas assim, se for para apagar uma liderança que está surgindo, abandonar o próprio partido, às vezes se faz isso (risos).
 
– Isso aconteceu em Vila Velha?
 
– Isso foi nítido. Quem sustentou a campanha em Vila Velha? Eu sustentei. A minha fibra e o presidente do PT de Vila Velha, Paulo Coutinho. O melhor presidente de Vila Velha. E digo mais: o melhor presidente do PT da Grande Vitória, porque foi sereno, quis fazer política, quis fazer a terceira via. Fez um caminho, foi democrático, todas as forças puderam participar, só não participou quem não quis e porque não queria que aparecesse essa outra força em Vila Velha. Porque o pessoal faz sempre conta. Se Babá se cacifar nessa eleição de Vila Velha, daqui a pouco vem candidato a deputado estadual e já tem os candidatos a serem reeleitos, aí fica difícil. 
 
– Já que você puxou o assunto para o lado do PT, este ano o partido passa por eleição direta para a escolha da direção estadual. Como  vê esse início de processo?
 
–  Não muda absolutamente nada em relação ao PED [Processo de Eleições Diretas] passado. Mudou uma coisinha ou outra. O grupo ligado ao Perly Cipriano permanece e apresenta o próprio Perly. A Articulação de Esquerda apresenta Ana Rita; o grupo da Alternativa Socialista, do João Coser, apresenta o próprio nome dele, e o grupo Tarciso Vargas, que é a articulação em nível nacional, vem com o José Carlos Nunes. Mas não tem mudança, ninguém apresenta a diferença. O que está faltando, na minha opinião, e eu já pude colocar isso nos debates, é o seguinte: existe uma base que sente saudades deste partido. E sente a falta de espaço de se debater. Há alguns grupos que defendem que o PT estabeleça dentro do partido, já que defende tanto isso na sociedade, fóruns de debate para que a política possa circular. Aquela forma de antigamente, de ir para o diretório e discutir, hoje não dá mais para fazer, o PT cresceu muito, mas tem que estabelecer pontos para serem debatidos. O PT é um partido que está virando só de tendências, não consulta muita gente. Faz o programa de televisão e coloca o representante de cada tendência e fica nisso. Ninguém lembra de colocar uma Maria Clara, que está viva e ainda está fazendo movimento popular. Coloca quem? Coloca quem tem cargo comissionado no governo, coloca quem tem cargo eletivo, e acabou. Tem que buscar essa outra representatividade.
 
A outra coisa é que nenhuma das forças apresentou até agora o discurso dessa forma: esse PED é para preparar a direção que vai dirigir o partido na próxima eleição. E o grande embate, que é o governo da Dilma, que agora está sofrendo ataques e especulação da mídia, dos adversários e tudo mais. E aí me vem o governo de Casagrande, que tem um candidato a presidente, que foi para a televisão e fez um discurso contundente contra o governo da Dilma, não teve diferença nenhuma do Aécio, que é adversário...
 
– E os dois estão se aproximando. 
 
– É exatamente isso. Ele vai [Campos], bate, depois vem Aécio para fazer a mesma coisa,  e depois eles se aproximam. E aí vem o pessoal e diz que é possível apoiar o governo de Casagrande, porque aí o Casagrande fica neutro. Neutro é xampu e sabonete. Não existe em política essa coisa de neutro. O PT aceitar uma coisa dessas, chama-se esquizofrenia política. É juntar todas as suas idiossincrasias e querer chamar isso de política, não cabe. Você tem um projeto nacional que vem sendo discutido e defendido. E aí dentro desse projeto é que você tem que buscar as alianças. Senão vamos fazer alianças só para estar no poder, e aí tanto faz você juntar com DEM, com PSDB, não faz realmente diferença. Temos que pautar o debate político por alguma coisa política e não simplesmente o desejo de ascender ao poder. Mas do jeito que está colocado, vamos continuar cada força do mesmo tamanho, não houve crescimento.
 
– Só o Coser, que filiou um monte de gente...
 
– Eles tinham a prefeitura de Vitória, de Cariacica, de Colatina e de Cachoeiro. Eles tinham aparelhos, e não tem como você negar, esses aparelhos funcionam. Helder [Salomão] também se fortaleceu. O grupo dele cabia em um fusca, agora não cabe mais, tem que alugar um ônibus. Mas você tem que fazer parte de um grupo, senão fica dando murro em ponta de sabre. Estou propondo uma coisa diferente. Defendo que o presidente do PT de Vila Velha seja reconduzido, independentemente de grupo. Ele deve ser reconduzido, primeiro porque soube conduzir esse partido multifacetado, ele mostrou capacidade, e depois porque foi efetivo na defesa do partido na cidade. Então não tem por que ele não ser reconduzido. Eu fui candidato da outra vez contra ele e hoje sou cabo eleitoral número um dele. Agora em Vila Velha, não só o PT, mas as forças democráticas, à exceção da Câmara, que está com Rodney, vão se colocar. Ou ele assume uma liderança política e abre o diálogo com a sociedade, sai da tutela de apadrinhado de PH [Paulo Hartung], e mostra identidade política, ou vai ter dificuldade 
 
– E quais as forças políticas que estão do lado dele? O deputado estadual Hércules Silveira (PMDB) hoje parece ligado a ele. Quem mais?
 
– Ligado a ele são duas forças: o Hércules e o vice-prefeito, Rafael Favatto, e a Câmara de Vereadores. Mas a Câmara não conta, porque qualquer um que for colocado lá, ela vai permanecer circulando em torno. Então, eu não vejo que ele tenha ampliado as forças em torno dele. Ele continua com as forças que estiveram com ele na eleição. E há pouco tempo havia rumores na cidade de que ele e Favatto tinham desentendimentos. A grande briga de Favatto com Neucimar foi o fato de Neucimar não ter apoiado a candidatura dele a deputado federal. Tenho certeza que ele colocou a mesma situação para Rodney.
 
– Consta nos meios políticos que o compromisso dele com o DEM Nacional é de introduzir a candidatura de Theodorico Ferraço a federal em Vila Velha.
 
– É possível. E aí tem tudo a ver, porque o Hércules é discípulo número um do Ferraço. 
 
– O PT precisa se recompor em Vila Velha. Claudio Vereza não parece estar disposto a disputar mais, quer uma vaga no Tribunal de Contas. Então o PT facilita a reeleição do Rodney. E  para onde vai o PMDB?
 
–  Ficará com o Rodney. O Hércules está lá e é presidente do partido. Já teve o apoio de Hartung e continuará tendo. 
 
–  Fica na conta do grupo dos Max e no grupo de Neucimar...
 
– Na mão dos Max, do Neucimar e no que existe dos movimentos que começam a surgir com força no município. Esse movimento democrático, que independentemente de qualquer governo, deve existir em qualquer cidade, isso é importante em Vila Velha, e acredito que ele tem que se fortalecer. Se o PT ficar nesse rame-rame e não apresentar nenhuma novidade, não vai fazer nada de diferente nas próximas eleições. 
 
– Até porque Max e Neucimar estão no jogo político de 2014.
 
– E outra coisa, dentro da atual estrutura política do PT, Vila Velha não conta. 
 
– Mas Ana Rita tem feito um trabalho excelente no Senado. 
 
– Como senadora ela tem feito um trabalho interessante, mas ela não é senadora de Vila Velha, ela é senadora da República, atua em temas de nível nacional. Eu acho importante, conheço Ana Rita, somos amigos desde a juventude. Mas vejo que para ser uma representação dentro de Vila Velha, tem de ter uma atuação maior em Vila Velha. Tinha que estar presente no movimento. Batemos tanto na questão do porto, do PDM, das devastações que o município vem sofrendo do ponto de vista ambiental. Uma senadora tem um peso grande para colocar esses assuntos. Tudo bem que ela tem que discutir o Brasil inteiro, mas a sua cidade também. Mas, sem dúvida, se há  uma pessoa que possa crescer na política de Vila Velha, e se essa pessoa for Ana Rita, eu estou junto. Temos que acabar com esse negócio dentro do PT de que se for da tendência tal, não apoiamos. Isso tem que acabar e o PED é um bom momento para se fazer esse exercício. 
 
– Qual o futuro de Max Filho?
 
– Acho que é ele se rearticular dentro da cidade e ser eleito para alguma coisa. 
 
– De Hércules Silveira?
 
– É a reeleição. Não vai além disso.
 
– De Neucimar Fraga?
 
– Acho que ele tem pretensões maiores e é mais bem articulado. Ele pretender voltar. Acho que vem como deputado federal e que ele ainda tem um grande apoio dentro de vila Velha. Mas está com dificuldade de encontrar partido. 
 
– O PT ainda tem que engatinhar muito. Tem Max Filho, Neucimar e Rodney. Quem ganha em 2016?
 
– Hoje é meio difícil, porque os três já foram prefeitos e cada um tem sua situação, mas o que pode sair na cidade e eu vou lutar por isso, espero que o PT também, é que temos que aglutinar as forças da cidade e a sociedade, aqueles que têm a consciência da cidade. Tem que estar sempre articulando com a cidade. Eu espero que Dilma se reeleja e que o PT se rearticule na cidade. Eu estarei lá desempenhando meu papel. 
 
– Pois é. Qual é o futuro de Babá?
 
– Eu tenho me colocado da seguinte maneira: estou na articulação do partido, faço parte da direção do partido e quero manter a discussão em Vila Velha. Estou igual a música de Caetano. Ele dizia que para ele “bastava um prefeito que desse jeito na cidade da Bahia”. Para mim basta um prefeito que dê jeito na cidade de Vila Velha, e nesse sentido é que vou trabalhar. 
 
– E você está convencido de que não é o Rodney?
 
– De jeito nenhum. Esse aí em pouco tempo já provou que não é. 
 

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