O prefeito de Baixo Guandu, na região noroeste do Estado, Neto Barros (PCdoB), é um dos poucos gestores no Estado que vão terminar o primeiro mandato com um retrospecto positivo para disputar a reeleição em 2016. Os resultados do seu governo têm agradado a população.
Mesmo assim, ele não se sente empolgado com o pleito e admite: se encontrasse alguém para fazer o trabalho de continuidade, com honestidade e compromisso com a população, até aceitaria conversar. Mas como não acredita que o pleito trará nomes novos, vai para a disputa para garantir os avanços da administração.
Mesmo demonstrando às vezes certo desânimo, ele fala com empolgação do trabalho para a atração de investimentos para a cidade o que deve garantir a diversificação da economia. Também destaca as melhorias no conjunto de obras e de serviços prestados à população durante sua gestão.
Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (22), Neto Barros fala sobre os avanços de sua administração até aqui. Primeiro prefeito do PCdoB eleito no Espírito Santo, ele fala também sobre a dificuldade de vencer a campanha anticomunista no município na eleição de 2012.
Sobre a atuação do PCdoB no Estado, ele destaca o crescimento do partido, com um prefeito e 12 vereadores. Namy Chequer chegou recentemente à presidência da Câmara de Vitória. Avanços que ele considera importante, mas não superam a dificuldade de atrair novas lideranças para a política.
A rejeição da população à classe e os mal-intencionados do meio favorecem essa posição do eleitor, agravada com a crise política que se estabeleceu no enfrentamento de governo e oposição em nível nacional. Tudo isso reflete para ele em todas as instâncias de poder e vai ser muito difícil para os candidatos irem às ruas e pedir votos na eleição de 2016 em um ambiente tão hostil.
