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Projeto tenta minimizar problemas causados pela liberação de celulares em sala de aula

Depois de o governo do Estado apresentar e aprovar uma polêmica lei que permite o acesso a dispositivos eletrônicos como celulares nas salas de aula, com o objetivo de acessar conteúdos na internet, o deputado Sérgio Majeski (PSDB) tenta contornar os problemas causados pela decisão. 
 
O tucano apresentou o Projeto de Lei 89/2016, que tem como objetivo regulamentar a utilização de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos nas instituições de ensino público do Estado. A proposta, porém, foi considerada inconstitucional e devolvida ao autor. O deputado recorreu da decisão na Comissão de Justiça da Assembleia. 
 
A ideia do deputado é que se controle o acesso por meio de políticas educacionais e mecanismos de filtragem de conexão, que restringiriam o acesso a conteúdos impróprios.
 
Além de mecanismos para intercalar os momentos on-line e off-line, o deputado propõe ainda o treinamento dos professores para a utilização de tecnologias móveis. Também está previsto no projeto o monitoramento constante a respeito de potenciais riscos à saúde associados às tecnologias móveis. 
 
Em entrevista à TV Assembleia, o deputado afirmou que não é contrário ao uso do celular na sala de aula, mas defendeu que são necessários critérios para sua utilização. “Aproveitar novas tecnologias em favor dos adolescentes é positivo, quem seria contra isso? Mas não é possível liberar sem saber como se dará esse uso e qual será o apoio do Estado. Se o governo está tão preocupado, deveria investir em laboratórios bem equipados de informática”, disse.
 
A preocupação de Majeski vai ao encontro das criticas ao projeto do governo na comunidade escolar. O governo do Estado liberou o Wi-Fi nas escolas no início do ano e a liberação dos celulares veio na sequência. Para pais e professores, a medida apenas camufla os graves problemas que vêm se acumulando nas escolas do Estado, como o fechamento de turmas, turnos e até escolas e a superlotação de escolas adjacentes às unidades do programa Escola Viva. 

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