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PSB cresce nacionalmente, mas encolhe no Espírito Santo

Embora tenha perdido a disputa presidencial, o PSB vem se tornando um partido cada vez mais respeitado em nível nacional. Foi surpresa em 2010, com a conquista de seis governos estaduais – entre eles o do Espírito Santo, com Renato Casagrande. Além de vencer no maior número de capitais na eleição municipal de 2012. 
 
O partido também estremeceu a dicotomia PT-PSDB, na corrida presidencial de 2014 e tem planos de manter ou ampliar sua musculatura em 2016. A exceção desse cenário virtuoso, porém, é o Espírito Santo, onde o partido só faz encolher.
 
No Sudeste, a sigla vai apresentar candidatos em todas as capitais, menos em Vitória. Em São Paulo, o partido pretende filiar a ex-prefeita da Capital pelo PT, Marta Suplicy. No Rio de Janeiro, o senador Romário é aposta do partido na disputa a prefeitura da capital. Em Minas Gerais, o partido vai buscar a reeleição do prefeito e Belo Horizonte, Marcio Lacerda.
 
Para os meios políticos, depois de sua saída do governo do Estado, Renato Casagrande precisaria disputar a eleição de 2016 para se manter no jogo político, rivalizando com o governador Paulo Hartung (PMDB). O socialista, porém, mantém sua lealdade ao atual prefeito Luciano Rezende (PPS), a quem apoiou em 2012. 
 
Com Luciano em desgaste político e a artilharia pesada do Palácio Anchieta, o entendimento das lideranças é de que Casagrande precisaria disputar a eleição na Capital para não perder musculatura política. Neste sentido, o partido perde espaço no Estado, indo na contramão do projeto do partido que é de ampliar seu poder político para além do nordeste.
 
Outro aspecto que mostra essa contradição do PSB capixaba com a Nacional é a atração de quadros para o partido. Há uma campanha do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, para filiar prefeitos e candidatos fortes em municípios importantes País afora. No Estado, o movimento é inverso. 
 
Em 2012, o PSB conquistou 22 prefeituras no Espírito Santo, embalado pela presença no governo. Mas boa parte das lideranças está de malas prontas para deixar a sigla. A principal perda iminente é a do prefeito da Serra, Audifax Barcelos, que vem atuando na criação da Rede Sustentabilidade no sentido de ter um partido para comandar no Estado.
 
Com a saída de Casagrande do governo e a colocação de uma disputa política no cenário do Estado, com o governador Paulo Hartung, muitas lideranças preferem dialogar com quem está com a caneta na mão, o que coloca o partido do outro lado do balcão e afasta as lideranças que no passado apoiaram o PSB, caso do PDT, PT e o próprio PMDB de Hartung

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